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Entenda por que as pessoas veem Grazi Massafera como heroína e Isis Valverde, como vilã

"As pessoas tomam como agressão pessoal a traição", diz terapeuta

Famosos e TV|Do R7

Era uma vez uma moça humilde que venceu na vida, se casou com o príncipe mais charmoso e teve uma filhinha linda, mas viu sua história de amor ser destruída por uma outra mulher. A vida real não é novela, mas o público vê a história de Cauã Reymond, Grazi Massafera e Isis Valverde como um folhetim com vilões e mocinhos e querem um final feliz.

Não raro se vê nas redes sociais as pessoas opinando sobre o triângulo amoroso. Em linhas gerais, pintam Isis Valverde como a destruidora de lares, Cauã como o rapaz que cometeu um erro e Grazi como a vítima traída. Para Luciane Secco, terapeuta sexual, é compreensível que se pinte a história com essas tintas, o terceiro elemento é sempre o intruso.

— Quando há um trio, normalmente as pessoas vão culpar o terceiro elemento. No caso, a Isis chegou depois, a leitura vai ser: a terceira pessoa tirou a harmonia do casal — explica a terapeuta.

A menina pobre de Jacarezinho (PR) que ficou famosa com o Big Brother sempre teve a simpatia do público. Mas a solidariedade dos fãs ficou ainda maior desde que explodiu o envolvimento de Cauã e Isis. É só abrir o Instagram da atriz para ver a torcida para que Grazi se recupere do fim do casamento. "O Brasil torce por sua felicidade. Você é uma verdadeira mulher", diz uma. "Que Deus abençoe você e a pequena Sophia e que afaste de suas vidas as pessoas invejosas e que não as queiram bem", comenta outra. Para a terapeuta, a identificação com Grazi é natural, especialmente entre as mulheres que estão em um relacionamento. 


— A gente projeta a nossa vida nessas situações. Ninguém gostaria que a sua história não desse certo — explica Luciane Secco, que não generaliza a opinião feminina — As mulheres que têm esse tipo de reação são 'as oficiais'. São naturais projeções em cima do que se vive. Se eu não sou casada, sou solteira, se não tenho problema em ter relacionamento com homens casados, provavelmente não vou ter a mesma opinião. 

No fundo, o que todo mundo imagina, diz a terapeuta, é: "Se uma mulher linda como a Grazi, rica, famosa, mãe dedicada é traída, o que pode acontecer comigo?". A verdade é que nada disso importa, o que segura uma relação está muito além do visual e das convenções sociais.


— O que segura uma relação é o afeto. Isso deveria ser bom até para melhorar a autoestima de todo mundo. Ninguém fica com ninguém porque forma um casal perfeito, fica porque tem algo além do que vemos plasticamente. Algo que não se contabiliza, que é amor, é paixão. Quem é mais bonita: A Isis ou a Grazi? E daí? Para uma relação isso não importa.

Torcer pela felicidade de um relacionamento é válido, mas é preciso ter em mente que as pessoas estão suscetíveis a outros amores e que existem muitos detalhes em cada relação, nem tudo é preto no branco. "As pessoas tomam como agressão pessoal a traição, qualquer um está sujeito a se apaixonar por outro", completa Luciane Secco.

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