Resumindo a Notícia
- Luana Piovani disse ter sofrido violência processual em Portugal.
- A atriz contou que foi humilhada por uma juíza que gritou durante uma audiência.
- 'Me senti violentada psicologicamente', disse a atriz.
- Titi Müller acusa o ex-marido, Tomás Bertoni, de cometer violência processual contra ela.
Luana Piovani diz ter sofrido violência processual
Reprodução/YouTubeLuana Piovani disse ter sido vítima de violência processual em Portugal. A atriz contou que teve uma audiência de conciliação com Pedro Scooby, que entrou com uma ação na Justiça contra ela por conta de desavenças na criação dos filhos, e falou que a juíza responsável pelo caso gritou com todos e a humilhou durante a sessão.
"Portugal tem um modus operandi, uma Justiça, que não protege a mulher, muito pelo contrário. Sofri violência processual da juíza, que nos recebeu aos berros e humilhou a todos dentro de uma audiência de conciliação", disse a artista em entrevista ao videocast Acessíveis Cast, de Titi Müller e Marimoon.
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"Me senti violentada psicologicamente. Tive que entrar em um transe porque ia ter um troço. Estava super nervosa, estou tendo crises de ansiedade, ela começou a gritar e foi me dando um estado de nervoso", completou Piovani.
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Ela contou que tentou se acalmar durante a audiência e responder à juíza da melhor maneira possível. A atriz também disse que fica aliviada por toda a sessão ter sido gravada, pois ela entrou com uma denúncia contra a magistrada pela maneira como foi tratada.
Durante a entrevista, Titi Müller também disse ter sofrido violência processual, mas de outro tipo. A apresentadora acusa o ex-marido, o músico Tomás Bertoni, de violência doméstica e fala que o artista entrou com vários processos contra ela, inclusive para que ela fosse impedida de falar sobre ele, determinação que foi derrubada pela Justiça.
"Sofri 15 processos ao todo, desde a liminar para que eu não falasse, que é a mordaça que a Luana está passando agora. É uma coisa que toda a sociedade tem que ter um despertar", disse Titi.
"Quem sofre muito também são as advogadas que trabalham com as mulheres vítimas. Só mulher defende mulher. O sistema judiciário está perdendo muitas profissionais qualificadas porque elas têm muito medo, porque são processadas. A minha advogada está sendo processada pelo meu agressor. É o medo operando através do sistema judiciário", completou a apresentadora.
Em entrevista ao R7, Maria Cristina Câmara, a advogada de Luana Piovani, explicou o que é violência processual. A profissional definiu que esse tipo de violência pode acontecer quando membros do judiciário se utilizam do poder para oprimir e humilhar as partes, como é o caso de a atriz alega ter sofrido, ou quando pessoas se utilizam da Justiça como uma ferramenta para amedrontar alguém, como teria acontecido com Titi Müller.
"A violência de processual, nesse caso, é a utilização do judiciário como uma ferramenta para violentar psicologicamente a mulher, para que ela se amedronte, recue e não continue buscando o que é de direito dos filhos. A violência processual é um tipo de violência doméstica contra a mulher, está prevista na Lei Maria da Penha", explica.
Luana Piovani e Pedro Scooby brigam publicamente há mais de três anos por causa dos filhos