Após ganhar 56 vezes em loterias, Paulinha Leite nega lavagem de dinheiro e rebate: 'Estou tranquila'

A empresária e influenciadora Paulinha Leite — conhecida nas redes sociais por ganhar pelo menos 56 vezes em loterias — rebateu, nesta terça-feira (12), alguns questionamentos levantados por internautas e negou a possibilidade de lavagem de dinheiro em sua onda de sorte em jogos de apostas. Ao R7, ela também deu dicas para acertar as seis dezenas da Mega da Virada, que será sorteada no próximo dia 31. O prêmio para este ano é estimado em mais de meio bilhão de reais.

Na segunda (11), Paulinha voltou aos holofotes ao anunciar que ganhou o prêmio de R$ 4,2 milhões ao lado de outras 64 pessoas que participaram de um bolão. Cada uma deve receber o valor de R$ 65.625. A vitória mais recente, até então, havia sido em setembro, quando a influenciadora acertou os números sorteados em um concurso da Lotofácil, que tinha prêmio de cerca de R$ 3 milhões. 

"Algumas pessoas ficam revoltadas [quando eu ganho]. Mas as críticas e dúvidas levantadas não me incomodam. Quando você sabe que está fazendo uma coisa transparente, que você não está mentindo... até porque eu estou com o comprovante em mãos e tenho os documentos das premiações. Ninguém é obrigado a acreditar em nada. As pessoas falam: 'Nossa, é lavagem de dinheiro' [risos]. E eu digo: 'Mas, gente, onde?'. Eu estou bem tranquila quanto a isso. E acho normais os questionamentos das pessoas", diz ela em entrevista ao R7, por telefone.

Paulinha conta que há três anos criou uma empresa especializada em fazer os jogos. A sua equipe confere o documento das pessoas para verificar, entre outras coisas, se são maiores de idade. Além disso, elas precisam assinar os termos. Na sequência, ela monta os bolões e serve como uma espécie de mediadora. E, quando sai a premiação, o valor é dividido para cada um dos cotistas dentro daquele determinado grupo. Os grupos são rotativos no Telegram. Paulinha é a responsável por fazer a divisão dos prêmios.

À reportagem, a influenciadora explica que a sua empresa já ganhou 56 vezes e cerca de R$ 24 milhões — esse valor, ressalta, foi dividido com outros apostadores. Paulinha contabiliza apenas os valores principais, isto é, acima de R$ 1.000. O maior prêmio já conquistado foi o de segunda, com mais de R$ 4 milhões. O dinheiro ainda não foi recebido e permanece sob custódia.

"Eu brinco com os meus amigos dizendo que eu invisto em tijolo, porque 'dinheiro na mão é vendaval'. Eu gosto de investir em apartamentos para alugar depois", afirma. "Eu acho que não tem um segredo [para ganhar tanto na loteria]. Eu não quero vender uma ilusão, a ideia de que ganhar é fácil. Não, não é fácil, mas também não é impossível", afirma.

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Às vésperas do concurso da Mega da Virada — cujo prêmio é estimado em R$ 550 milhões, o maior já anunciado pela Caixa —, Paulinha conta que ainda não pensou nas dezenas, que continua procurando por elas, mas deu dicas para encontrá-las. 

"Os números que aparecem para mim no dia a dia, nos meus sonhos ou uma placa de carro que me chama atenção, o número de um quarto de hotel... Tudo para mim é sinal. Eu vou montando os meus jogos, e tem dado certo."

Devido à onda de sorte e a fama que rapidamente se espalhou, Paulinha também virou alvo predileto de golpistas, que passaram a utilizar a sua imagem e o seu nome em busca de vítimas. "As pessoas pegam a minha foto segurando o bilhete e botam uma voz para dizer que sou eu vendendo curso e ensinando a fórmula mágica de ganhar", denuncia. "E eu não descobri nada. Queria, inclusive."

'Sorte no jogo, azar no amor'?

A empresária decidiu usar parte do prêmio que ganhou no último bolão para se casar no dia 24 de janeiro com o americano Dakota Ballard, em Boa Vista (RR), onde reside. Os dois se conheceram por meio de um aplicativo em outubro do ano passado nos Estados Unidos.

E sobre aquele ditado popular "sorte no jogo, azar no amor", Paulinha determina. "Eu tenho sorte em tudo em minha vida. Graças a Deus. Esse ditado não me pertence. Antes eu até acreditava, mas depois que eu conheci o meu americano...", conclui, sob gargalhadas.