Ricardo Boechat atuou nos principais veículos de mídia do País
Horas antes do acidente, jornalista havia falado em programa de rádio sobre a quantidade de tragédias que o país vinha sofrendo nos últimos dias
Famosos e TV|Aurora Aguiar, do R7
Morreu na manhã desta segunda-feira (11), aos 66 anos, o jornalista, apresentador e radialista Ricardo Boechat. Ele foi uma das duas vítimas fatais que estava a bordo do helicóptero que caiu sobre um caminhão que trafegava na ligação do Rodoanel com a rodovia Anhanguera, em São Paulo.
Segundo o Corpo de Bombeiros, o piloto e o jornalista morreram carbonizados e o motorista do caminhão ficou ferido.
Mais cedo, em seu último programa, Ricardo Boechat criticou a impunidade em tragédias.
Filho de diplomata brasileiro, Boechat nasceu em Buenos Aires, na Argentina. O jornalista deixa mulher, Veruska Seibel Boechat, e seis filhos: Paula, Bia, Rafael, Patrícia, e as pequenas Valentina e Catarina.
Presente nos principais veículos de comunicação, Boechat trabalhou nos jornais O Dia, O Globo, O Estado de S.Paulo e Jornal do Brasil. Nos últimos anos trabalhava como âncora nas rádios BandNews FM, Band, e na televisão, comandando o Jornal da Band — principal telejornal da emissora.
Boechat recebeu diversos prêmios ao longo da carreira. Foi o maior ganhador da história do Prêmios Comunique-se, vencendo em três categorias (Colunista de Notícias, Âncora de TV e Âncora de Rádio).
Em 2014, o apresentador foi escolhido como o mais admirado na pesquisa do site Jornalistas & Cia.
O jornalista também acumulou três prêmios Esso — principal premiação aos profissionais de imprensa do Brasil.
Em parceria com Sergio Nereu Pagano, Boechat também escreveu o livro Copacabana Palace - Um hotel e sua história, que traz a história do famoso hotel do Rio de Janeiro que pode ser visto como 'personagem' à parte da cidade, desde sua inauguração em 1923.