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Grosseria de Drake com brasileiros exige retaliação: nosso viralatismo não precisa da ajuda de gringo

Cachorrada: Rapper canadense cancelou apresentação no Lollapalooza em cima da hora usando desculpa vagabunda

Música|Marco Antonio Araujo, do R7

Drake deu aquela esnobada nos fãs brasileiros
Drake deu aquela esnobada nos fãs brasileiros Drake deu aquela esnobada nos fãs brasileiros

Eu deixei de acompanhar os grandes festivais de música depois que percebi que a cada dois meses tem um — e o preço dos ingressos é um atentado à economia popular. Para piorar, não conheço quase nenhum dos novos grupos; acho que parei em Elton John, Metallica e Justin Bieber.

Aí fico sabendo que um tal de Drake é considerado um dos maiores rappers do mundo. E o cara deu uma baita esnobada no público brasileiro. Na madrugada do domingo em que ia se apresentar, mandou uma banana para a produção do Lollapalooza e cancelou sua participação com a desculpa esfarrapada de que houve desfalques incontornáveis em sua equipe técnica. Picareta.

O viralatismo que caracteriza nosso povo é coisa séria. Tendemos a ser implacáveis conosco. Nessa mesma sintonia, somos a plateia mais calorosa, submissa e embasbacada do mundo diante de atrações internacionais. As pessoas uivam e dão saltos mortais na hora de aplaudir estrelas com passaporte estrangeiro.

O último suspiro de Fred Mercury deve ter sido de lembrança do show inesquecível e apoteótico em que ouviu o povo inteiro do Rock in Rio, no longínquo 1985, cantando de cor todas as canções do Queen, em especial We Are The Champions, em um momento antológico. Frank Sinatra lotou o Maracanã, na época com 100 mil lugares. Pura consagração.

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De uns tempos pra cá, os festivais aqui foram se banalizando e, vamos admitir, a cena musical já foi melhor no planeta Terra. Os grandes nomes estão cada dia mais escassos, tanto que uma mocinha simpática de nome Rosalía foi um dos nomes mais aplaudidos no Lolla. Parecia a vencedora de algum programa de calouros que caiu no gosto do auditório.

Quando se chega a esse nível, tudo pode acontecer. Foi nessa toada de avacalhação que chegou a mim a notícia que uma artista chamada Azealia Banks declarou jamais voltar a pisar no Brasil. Levou a sério demais o nome do festival em que se apresentaria em Fortaleza, Pisa Menos. Não falei que tem evento demais?

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Ela ficou indignada ao saber que ia tocar antes de Pablo Vittar e cancelou a participação. Não tiro a razão dela, mas, com um nome que lembra marca de sandália, haja autoestima. Uma grossa.

Ela e o tal de Drake deveriam saber que não têm o direito de nos tratar como vira-latas. Fazemos isso muito bem sozinhos, sem precisar da ajuda de gringo. E como diz o ditado antigo: em filho meu, só eu bato. Fora com essa gentinha! Go home! Haverá retaliações.

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