Rosalía fala sobre riscos criativos e rejeita repetições de fórmulas
Em nova fase com o disco LUX, cantora espanhola reflete sobre seu processo artístico e reforça o desejo de inovar a cada projeto.
TMJ Brazil|Do R7

Recentemente, a cantora Rosalía compartilhou sua visão criativa sobre o processo de concepção de suas músicas e álbuns. A artista lançou neste mês seu mais novo disco, “LUX”, e participa de uma intensa agenda de divulgação do projeto. Em outras entrevistas, Rosalía já havia mencionado que busca inovar a cada trabalho, mas desta vez se aprofundou ao explicar que, como artista, sente prazer em ser inventiva e desbravar novos caminhos.
Ao refletir sobre sua trajetória, Rosalía afirmou que escolheu seguir na música por enxergar nesse campo um espaço de risco e descoberta. Segundo ela, a criação artística só é estimulante quando há desafios a serem superados. A cantora destacou que não se sentiria satisfeita em repetir fórmulas já exploradas. Em “LUX”, ela se arrisca ao incorporar sonoridades eruditas e ao cantar em idiomas nos quais não é fluente. Ao falar sobre essa busca constante por inovação, declarou:
“Escolhi ser músico e artista porque acredito que isso me força constantemente a correr riscos. Não sei fazer música de outra forma. Gostaria de me sentir satisfeita apenas compondo canções, sem, digamos, ter que refazer a mesma música várias e várias vezes.”
Em seguida, Rosalía comentou sobre a repetição dentro da indústria musical. Ela reconheceu que muitos artistas seguem um caminho mais previsível e demonstrou respeito por quem faz essa escolha, mas reforçou que não conseguiria se enquadrar nesse padrão criativo.
“Existem músicos que fazem isso e parecem perfeitamente satisfeitos, mas eu não consigo encontrar nenhuma satisfação nisso. Aliás, esse seria o meu maior pesadelo: fazer a mesma música repetidamente.”
Com uma discografia diversificada e amplamente aclamada pela crítica, Rosalía reafirma seu papel como uma das vozes mais inovadoras da música contemporânea. Seu novo álbum, “LUX”, conquistou a impressionante nota 97 no agregador de críticas Metacritic. Antes dele, o elogiado “MOTOMAMI” (2022) obteve nota 94, baseada em avaliações de 17 veículos especializados, e o consagrado “EL MAL QUERER” (2018) recebeu nota 89.












