Carla Visi troca o axé pela MPB e diz que Cheiro de Amor foi marcante: "É algo que até hoje me sustenta"
Cantora vê a crise do axé com otimismo e reforça poder cultural do movimento
Pop|Do R7
"Vai sacudir/ Vai abalar/ Quando o meu amor passar/ Explode coração/ É muita emoção no ar...". Os versos da banda Cheiro de Amor embalaram muitos Carnavais nos anos de 1990, numa das músicas que entraram para a história do movimento que nasceu nas ruas...
"Vai sacudir/ Vai abalar/ Quando o meu amor passar/ Explode coração/ É muita emoção no ar...". Os versos da banda Cheiro de Amor embalaram muitos Carnavais nos anos de 1990, numa das músicas que entraram para a história do movimento que nasceu nas ruas da Bahia e ganhou o Brasil. A voz que difundiu essa história de amor pelo País é de Carla Visi, a cantora que puxou o trio do Cheiro na fase áurea do grupo. Hoje, 15 anos depois de abandonar o posto de vocalista, ela seguiu um caminho distante do axé, mas carrega o ritmo no DNA e não vê a crise atual como a morte do gênero musical. — O axé sempre vai existir, faz parte da cultura baiana, vive nas ruas de Salvador, é um movimento consolidado. É eterno, é o jeito gostoso que faz parte do baiano. Isso é nosso. Hoje em dia, longe dos trios badalados dos circuitos Barra-Ondida e Campo Grande, Carla Visi se dedica à MPB, à cultura musical e demonstra uma inquietação em redescobrir ícones brasileiros como Clara Nunes e Gonzaguinha em novos projetos. Confira a entrevista completa nas próximas fotos! Texto e entrevista: Ana Paula de Freitas, do R7
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