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Ingressos grátis e palheta de Jagger: fãs tiram sorte grande em turnê dos Rolling Stones

Motoboy desempregado e fã que acompanhou a banda em cinco shows contam o que viveram

Pop|Caroline Apple, do R7

A vinda dos Rolling Stones para o Brasil, na turnê Olé, marcou a vida de milhares de fãs que não economizaram elogios nas redes sociais aos três shows que aconteceram nas últimas semanas em São Paulo e no Rio de Janeiro. O R7 conversou com dois fãs incondicionais da banda que tiveram verdadeiros momentos de sorte: um ganhou ingressos de uma pessoa desconhecida e a outra foi escolhida por Mick Jagger, entre 68 mil pessoas, em São Paulo, para ganhar uma palheta com o nome do vocalista. Essa fã até na enfermaria foi parar de tanta emoção.

Confira as histórias quase improváveis que vão marcar para sempre a vida desses roqueiros.

Sem dinheiro no bolso, mas com muita sorte

Desconhecido presenteou motoboy com quatro ingressos
Desconhecido presenteou motoboy com quatro ingressos

O motoboy desempregado David Daniel Vespasiani, de 37 anos, lamentou não ter grana para ir ao show do Rolling Stones assim que abriu a concorrida data de venda. Sem perder o ânimo e com vontade de sentir a atmosfera do espetáculo, Vespasiani seguiu o conselho de um amigo e decidiu personalizar camisetas com o nome e logotipo da banda e ir vender na quarta-feira (24) na porta do estádio do Morumbi, local onde aconteceu o primeiro show em SP.


O representante Nelson Nogueira Junior, que sugeriu a venda de camisas, levou David até a porta do show e entrou para curtir a banda, enquanto o motoboy comercializava os produtos.

Ouvindo os clássicos da porta do estádio, David se deparou com um casal saindo do show antes mesmo dele acabar e questionou sobre a saída antecipada.


— Eles acharam que eu ia oferecer as camisetas, mas eu só queria saber porque estavam saindo tão cedo do show da minha vida. O casal passou direto e eu voltei a vender as camisetas. De repente, esse homem passou no banco carona de uma ambulância e perguntou se eu estaria lá no dia seguinte e disse que me daria um ingresso. Eu duvidei, mas dei meu telefone e a mulher dele anotou.

Para a surpresa do motoboy, uma mensagem foi enviada para o seu WhatsApp, na sexta-feira (26), na qual o desconhecido dizia que ele poderia passar na portaria de um hotel no Itaim Bibi, na zona sul de SP, e retirar os ingressos.


— Sai da minha casa na zona leste e fui buscar as entradas. Chegando lá, para a minha surpresa, não só tinha um ingresso como tinham quatro em meu nome. 

David não teve dúvida e distribuiu os ingressos entre pessoas especiais para ele: a namorada, o filho da namorada e o amigo que sugeriu a venda de camisetas.

— Quem me conhece sabe o quanto eu queria ir a esse show. Não tive dúvida sobre quem levaria. O Nelson, além de ser um grande amigo, me deu entradas para o Iron Maiden, em 2004. A única coisa que eu sei é que a boa alma chama Anderson. 

Na enfermaria, mas com a palheta do Jagger na mão

Tatiana ganhou a palheta do Mick Jagger
Tatiana ganhou a palheta do Mick Jagger

A jornalista Tatiana Cavalcanti, de 32 anos, é conhecida por todos os amigos como Tati Stones. E não dá para ser diferente. Fã incodicional da banda, Tatiana passou os últimos meses fazendo contas e se virando para ir ao maior número de shows da turnê. O resultado foi a ida em dois shows em Buenos Aires (Argentina), um no Rio de Janeiro e outros dois em São Paulo. Mas a fã número um de Mick Jagger e sua turma não imaginaria que seus anos de devoção seriam retribuídos com uma atitude atenciosa de seu maior ídolo.

No último sábado (27), no segundo show do Stones em SP, a jornalista vestiu um biquini com o logotipo da banda e uma camiseta por cima com a foto de Jagger. Durante a música "Honky Tonk Woman" sua sorte começou a mudar.

— Um rapaz me ergueu no ombro bem na hora que Jagger passava. Foi então que arranquei a blusa e o Mick parou na minha frente e eu comecei a apontar para o biquíni com a língua símbolo da banda. Mick parou, cobriu a luz com as mãos e apontou para mim. Desci do ombro do cara e comecei a chorar algumas músicas depois, pensando que aquele poderia ser o último concerto deles que eu iria na vida.

Tatiana não parava de chorar enquanto o coral começava a entoar "You can't always get what you want" até que, de repente, o choro deu lugar a tremedeira.

— Um cara da produção do show passou por mim e, discretamente, me deu uma palheta. Demorei alguns segundos para ter coragem de abrir mão. Logo imaginei que fosse do Keith Richards ou do Ronnie Wood. Mas ao virar tive uma surpresa, estava escrito Mick Jagger. Eu não podia acreditar que ele mandou me entregar aquela palheta. Comecei a ficar com dificuldade de respirar e passei mal durante "Satisfaction". No fim do show, fui parar na enfermaria. A adrenalina foi forte demais.

A jornalista vai guardar o troféu em uma pirâmide transparente.

— Vou conseguir ver os dois lados da palheta. Vou deixá-la ao lado da minha cama.

Que sorte, não?!

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