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Paul McCartney é criticado por fãs por preços de ingressos da sua turnê

A indignação dos fãs diante da elitização dos shows de uma lenda viva

Backstage|Marcelo de AssisOpens in new window

RESUMO DA NOTÍCIA

  • A turnê Got Back de Paul McCartney em 2025 gera polêmica por preços elevados dos ingressos.
  • A pré-venda revelou valores que variam de US$ 800 a US$ 3.000, frustrando fãs que não conseguiram comprar.
  • A plataforma Ticketmaster é criticada pelo modelo de preço dinâmico, que torna os shows inacessíveis para muitos.
  • Críticos pedem uma reconsideração da abordagem de McCartney, enfatizando a necessidade de respeitar os fãs e a acessibilidade nos eventos.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

A indignação dos fãs diante da elitização dos shows de uma lenda viva
Paul McCartney é criticado por fãs por preços de ingressos da sua turnê Foto: Marcos Hermes

A turnê Got Back de Paul McCartney, marcada para o segundo semestre de 2025, reacendeu um debate antigo e incômodo: até que ponto é aceitável cobrar valores exorbitantes por ingressos de shows, mesmo quando se trata de um ícone da música mundial?

O ex-beatles, aos 83 anos, continua a atrair multidões, mas desta vez o entusiasmo dos fãs foi ofuscado por uma onda de frustração e críticas nas redes sociais.

Tudo começou com a pré-venda dos ingressos para o show de estreia em Palm Desert, na Califórnia (EUA). Os fãs que conseguiram acessar o portal de vendas enfrentaram filas virtuais com mais de 200 mil pessoas e esperas superiores a 90 minutos. Quando finalmente chegaram à etapa de compra, foram surpreendidos por preços que variavam de US$ 800 a US$ 1.700 por ingresso.

Muitos relataram que até mesmo os assentos mais distantes do palco ultrapassavam os US$ 600, enquanto os lugares no piso chegavam a custar mais de US$ 3.000 em pacotes VIP.A indignação foi imediata.


Nas redes sociais, usuários compararam a experiência à caótica venda de ingressos da The Eras Tour de Taylor Swift, chamando o episódio de Beatlemania versão 2025.

A sensação de exclusão foi generalizada, com muitos fãs afirmando que, apesar de terem recebido códigos de pré-venda, não conseguiram adquirir os ingressos antes do esgotamento. Outros questionaram a validade dos códigos enviados, acusando a plataforma Ticketmaster de falhas técnicas e falta de transparência.


O modelo de preço dinâmico adotado pela Ticketmaster foi apontado como o principal vilão da história. Essa prática ajusta os valores dos ingressos conforme a demanda, o que, na teoria, visa combater a ação de cambistas. Na prática, porém, gera uma escalada de preços que torna os shows inacessíveis para grande parte do público.

Críticos argumentam que esse sistema transforma a experiência musical em um privilégio para poucos, afastando os fãs mais fiéis e comprometidos.


O famoso radialista Eddie Trunk foi um dos que se manifestaram publicamente contra os preços abusivos. Em sua análise, ele destacou que McCartney, com uma fortuna estimada em US$ 1,3 bilhão, não precisaria recorrer a estratégias de maximização de lucro em detrimento da acessibilidade. Para Trunk, a única forma de reverter essa tendência é os fãs se recusarem a pagar valores tão altos, forçando uma mudança no mercado.

A turnê Got Back promete ser uma celebração da carreira de Paul McCartney, com um repertório que abrange desde os clássicos dos Beatles até sucessos da banda Wings e de sua bem sucedida trajetória solo.

Ao todo, serão 19 apresentações em cidades dos Estados Unidos e Canadá, incluindo paradas em Las Vegas, Denver, Atlanta, Montreal e Chicago. Claro, a expectativa é alta, mas a controvérsia em torno dos ingressos pode comprometer a imagem do artista como alguém próximo de seu público.

Contudo, a elitização dos eventos musicais não é exclusividade de McCartney. Nos últimos anos, diversos artistas têm adotado estratégias semelhantes, impulsionados por plataformas de venda que priorizam lucro sobre experiência. O resultado é um mercado cada vez mais excludente, onde o acesso à cultura depende do poder aquisitivo.

Enquanto isso, fãs desiludidos compartilham suas histórias nas redes, alguns dizendo que preferem ouvir o show do lado de fora do estádio, outros desistindo completamente da ideia de assistir ao vivo. A música, que deveria unir, acaba criando barreiras.

O episódio serve como alerta para a indústria do entretenimento: é preciso encontrar um equilíbrio entre rentabilidade e respeito ao público.

Paul McCartney, com sua trajetória marcada por mensagens de amor e inclusão, tem agora a chance de rever sua abordagem e reafirmar seu compromisso com os fãs que o acompanham há décadas.

Afinal, como ele mesmo cantou, “You Never Give Me Your Money” no álbum Abbey Road dos Beatles — e talvez seja hora de ouvir essa letra com outros ouvidos.

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