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‘Drop: Ameaça Anônima’ é thriller, terror e filme de ação em um só espaço

Filme chegou aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (9)

Cine R7|Lucas Tinoco*

Meghann Fahy em cena de 'Drop: Ameaça Anônima' Divulgação

Thrillers são filmes conhecidos por beirar o terror, a ação e o suspense com magnitude. Quase como um equilíbrio de pratos, onde os gêneros apresentados na obra vão aparecendo de forma repentina e somem do mesmo jeito. Em Drop: Ameaça Anônima, que estreou nesta quinta-feira (9) no cinema, tudo isso se revela, mas somente em único espaço.

A trama segue Violet (Meghann Fahy), uma mãe de família que foi abusada por seu marido, agora morto, e resolve ir a encontros com outros rapazes. Entretanto, justamente em seu primeiro date após o tempo de luto, ela se depara com uma situação inimaginável: ser obrigada a matar seu novo companheiro por conta de uma série de ameaças a seu filho e a sua irmã.

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Para um filme de gênero, uma história bem convencional. O que Violet irá fazer para descobrir quem está por trás de tal atentado? Será que ela irá realmente matar o seu recém-parceiro ou se livrará desse fardo? A questão não é essa, ou não somente.

Isso porque Drop: Ameaça Anônima brinca com o ambiente do encontro no qual é retratada a sua história, um restaurante chique no topo de um prédio com severos e extensos andares.


Seguindo semelhanças modernas com Jogos Mortais e um pouco mais antigas com Festim Diabólico, ao se passar em um único ambiente e brincar com suas as possibilidades, a obra tenta criar uma atmosfera própria.

Os personagens são iluminados sutilmente. Isso porque nada aqui é óbvio. Você não sabe, assim como a protagonista, de onde vêm essas mensagens e ameaças, pois elas chegam por meio de uma conta anônima no celular.


Seria uma pegadinha? Um teste? Ou uma missão sigilosa na qual ela foi solicitada a fazer? E quem naquele espaço minúsculo de restaurante estaria por trás disso? Nada é claro, assim como a iluminação da própria obra.

As mensagens enviadas a Violet servem ao mesmo propósito. Elas tomam conta da tela, quase como legendas virtuais. Um artifício simples, mas extremamente bem utilizado, ao caracterizar esse inimigo sem face que assombra a protagonista.


Com esses rostos mal iluminados, essas mensagens invasivas e uma premissa que trabalha os meandros do gênero, o diretor Christopher Landon consegue uma ligação intensa entre público e filme. Isso faz com que tudo e todos em tela sejam temidos.

Drop: Ameaça Anônima é um thriller que sabe como se conter e se expandir nos momentos exatos. Assim, a narrativa chega nas questões centrais. Quem agiu? Quem matou? E quem se sacrificou? O típico do gênero, mas com uma forma que eleva a obra por si só.

*Sob supervisão de Lello Lopes

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Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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