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Cinema de Segunda

Cacá Diegues, diretor de ‘Bye Bye Brasil’ e um dos fundadores do Cinema Novo, morre aos 84 anos

Ele também dirigiu os sucessos ‘Xica da Silva’ e ‘Deus é Brasileiro’

Cinema de Segunda|Lello LopesOpens in new window

Cacá Diegues, um dos mais importantes diretores de cinema do Brasil DANIEL TEIXEIRA/Estadão Conteúdo - 06.09.2017

O Brasil perdeu nesta sexta-feira (14) um dos seus nomes mais importantes do cinema. Cacá Diegues, diretor de clássicos como Bye Bye Brasil e Deus é Brasileiro, morreu aos 84 anos. A informação foi confirmada pela Academia Brasileira de Letras (ABL). O diretor sofreu complicações após passar por uma cirurgia.

Cacá foi um dos fundadores do Cinema Novo, que revolucionou a forma de fazer cinema no Brasil nos anos 60. É dele a obra seminal Ganga Zumba, de 1963, a primeira a ter protagonistas negros.

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Sucesso com Bye Bye Brasil e Deus é Brasileiro

O diretor seguiu com trabalhos de viés político, como A Grande Cidade, de 1966, e Os Herdeiros, de 1969. Na década de 70, chegou ao grande público com o sucesso de Xica da Silva, de 1976. Em 1980, fez o filme mais emblemático da carreira: Bye Bye Brasil.

Depois de um período de dificuldade em levar para frente grandes projetos, teve outro estrondoso sucesso em 2003, com Deus é Brasileiro. O filme, inclusive, ganhou uma sequência dirigida por Cacá e que está em pós-produção.


O último trabalho do diretor lançado nos cinemas foi O Grande Circo Místico, de 2018.

Cacá Diegues nasceu em 19 de maio de 1940, em Maceió, e se mudou para o Rio de Janeiro ainda pequeno. Ele cursou Direito antes de se dedicar ao cinema. Em 2019, foi escolhido para ocupar uma cadeira na Academia Brasileira de Letras.


“Sua obra equilibrou popularidade e profundidade artística ao abordar temas sociais e culturais com sensibilidade. Durante a ditadura militar, viveu no exílio, mas se manteve sempre ativo no debate sobre política, cultura e cinema”, lamentou a ABL.

Cacá foi casado por dez anos com a cantora Nara Leão, com quem teve dois filhos. Desde 1981 ele era casado com a produtora de cinema Renata Almeida Magalhães.

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Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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