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Cinema de Segunda

David Fincher revela segredo do final de ‘Seven’ 30 anos depois do lançamento do filme

Diretor conta o que tinha na caixa que aparece no desfecho da história

Cinema de Segunda|Lello LopesOpens in new window

Brad Pitt e Morgan Freeman em cena de 'Seven: Os Sete Crimes Capitais' Divulgação

Depois de quase 30 anos, o diretor David Fincher desvendou um dos maiores mistérios do cinema: o que havia na caixa do final de Seven: Os Sete Crimes Capitais. Ele revelou o segredo em uma entrevista ao Entertainment Weekly no início do mês.

Lançado em setembro de 1995, Seven foi o filme que colocou de vez o nome de Fincher em Hollywood. A trama mostra dois policiais, um novato (Brad Pitt) e um veterano (Morgan Freeman), tentando encontrar um serial killer que usa os sete pecados capitais na hora de matar as suas vítimas.

CUIDADO, SPOILERS ABAIXO!!!

O final de Seven é impactante. O assassino, interpretado por Kevin Spacey, deixa no deserto uma caixa com a cabeça de Gwyneth Paltrow, a esposa do personagem de Brad Pitt. O conteúdo da caixa, entretanto, nunca é mostrado na tela.


Agora Fincher revela o que tinha na caixa durante as filmagens. “Era um saco de areia de uns sete ou oito quilos”, disse o diretor ao Entertainment Weekly.

Ele explicou que a equipe de produção realizou uma pesquisa para calcular quanto pesaria uma cabeça com base no índice de massa corporal de Gwyneth Paltrow, mas ele desmentiu boatos sobre a existência de uma prótese realista da atriz. “Isso é completamente ridículo”, afirmou.


A caixa que aparece no final de 'Seven': segredo revelado Divulgação

Além do peso para simular a cabeça, foi colocado também uma peruca e um pouco de sangue cenográfico para criar o efeito visual desejado. “Queríamos que, no momento em que Morgan [Freeman] abrisse a caixa, o conteúdo parecesse realista. Usamos fita adesiva e outros materiais para lacrar a caixa, de modo que o cabelo parecesse levemente colado pelo sangue”, contou o diretor.

Ainda assim, Fincher acredita que o impacto da cena não depende de mostrar explicitamente o conteúdo da caixa. “Sempre digo: você não precisa ver o que está na caixa se tem Morgan Freeman”, declarou.

Freeman filmou múltiplas tomadas daquela sequência, chegando a abrir 16 ou 17 caixas idênticas até que Fincher ficasse satisfeito com o resultado.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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