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‘Zootopia 2’ bomba na bilheteria e recompensa mediocridade criativa de Hollywood

Animação se tornou a quarta maior estreia da história do cinema

Cinema de Segunda|Lello LopesOpens in new window

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Zootopia 2 arrecadou cerca de US$ 556 milhões, tornando-se a quarta maior estreia da história do cinema.
  • A animação reflete a mediocridade criativa em Hollywood, com filmes repetitivos e poucos projetos originais de sucesso.
  • A Disney tem enfrentado dificuldades, com seus últimos lançamentos originais não alcançando grande sucesso nas bilheteiras.
  • Filmes de diretores criativos e do gênero terror se destacam, sugerindo que a inovação é possível mesmo em tempos de sequências e remakes.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

'Zootopia 2' teve a quarta maior estreia de todos os tempos Divulgação

Zootopia 2 já é um tremendo sucesso. O filme arrecadou no último final de semana cerca de US$ 556 milhões, o que o coloca como a quarta maior estreia de todos os tempos. O resultado recompensa, com muitos cifrões, a atual mediocridade criativa de Hollywood, no geral, e da Disney Animation, no particular.

A animação aparece em 10º lugar na lista de maiores bilheterias do ano. Todos os outros filmes do top 10 são sequências, remakes ou produtos baseados em outras mídias consolidadas. (Ok, talvez dê pra passar um pano pra F1: O Filme, mas ele é uma história original baseada em um produto super conhecido).


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E aí entra a mediocridade criativa de Hollywood, retroalimentada pelo público. A última vez que um filme original foi o campeão de bilheteria do ano aconteceu em 2013, com Frozen.

Nessa última década, com poucas exceções (e o diretor Christopher Nolan é a maior delas), as principais apostas dos estúdios estão sempre no que o público já conhece.


O problema não é exatamente essa profusão de sequências, mas a repetição de como as histórias são contadas. Zootopia 2, por exemplo, não é um filme ruim, mas tem a mesma estrutura e as mesmas viradas de roteiro do original. É uma cópia do filme de 2016, sem o mesmo vigor.

A Disney, principalmente, parece meio perdida nesse rolê. Dos últimos projetos originais de animação do estúdio, apenas Encanto fez sucesso (e só quando chegou ao streaming, porque a exibição no cinema aconteceu no finalzinho da pandemia).


Essa preguiça também passa pelo live action. Só esse ano a Disney despejou versões em carne e osso de alguns de seus clássicos (Branca de Neve, Lilo e Stitch) e sequências tardias (Uma Sexta-Feira Mais Louca Ainda e Tron: Ares).

E não vai parar por aí, já que conta com a cumplicidade do público. A pandemia mudou o hábito de consumir filmes e derrubou as bilheterias no mundo todo. O que pode explicar esse reforço no seguro, no que já é conhecido.


O respiro fica com alguns diretores mais criativos, com o cinema internacional (O Agente Secreto é prova disso) e com um gênero que sempre arriscou mais: o terror.

Não por acaso, filmes como Pecadores, A Hora do Mal e Faça Ela Voltar estão na lista de melhores do ano. E podem servir de exemplo que, com um pouquinho de coragem e uma boa dose de criatividade, dá pra sair da mesmice que estamos vivendo.

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