Pandemia e clubes de leitura: como Carla Madeira se tornou a escritora mais vendida do Brasil
Autora do sucesso 'Tudo É Rio' começou no boca a boca até chamar a atenção de editora e explodir no país
Estante da Vivi|Vivian Masutti, do R7 e Vivian Masutti
Neste ano, completa-se uma década que a mineira Carla Madeira, de 59 anos, lançou, de forma tímida e independente, aquele que viria a se tornar seu maior sucesso: o romance Tudo É Rio (R$ 59,90). O livro foi repercutindo no boca a boca dos circuitos literários até que chamou a atenção da editora Record, em 2021.
Foi aí que Carla explodiu. Caiu no gosto principalmente de clubes de leitura, que no Brasil são em sua maioria compostos por mulheres. E é hoje a autora que mais vende livros de ficção no país, desbancando o baiano Itamar Vieira Júnior, que também obteve marcas expressivas com Torto Arado. No caso dela, foram 155 mil exemplares comercializados só em 2023.
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Com eles, a mineira se tornou a primeira brasileira a figurar na lista dos dez mais vendidos do ano, de acordo com a Nielsen, que mapeia esses dados.
Tudo É Rio é uma porrada no estômago. Mas aquela do tipo que intriga e força o leitor a devorar rapidamente as 210 páginas. A trama se passa em algum lugar do Brasil, em uma época anterior à internet, e conta a história de uma tragédia familiar causada pelo ciúme excessivo do marido.
Impulsionada pelo sucesso de crítica e público, Carla lançou seu segundo livro, A Natureza da Mordida, e, na sequência, Véspera — outro fenômeno. Falam de personagens que têm sua vida atravessada por episódios de violência brutal e por fortes traumas familiares.
A autora, que também é dona de uma agência de publicidade, trabalha agora em seu quarto romance. Os fãs aguardam ansiosos.
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Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.