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Thalita Rebouças brilha como a rainha infantojuvenil do país, mas é chamada de 'velha' nas redes

Com cerca de 3 milhões de livros vendidos, escritora comemora boom de vendas do gênero e prepara obra para mulheres maduras

Estante da Vivi|Vivian Masutti, do R7 e Vivian Masutti


Thalita Rebouças em momento tiete com Mauricio de Sousa
Thalita Rebouças em momento tiete com Mauricio de Sousa

Foi no primeiro dia de Bienal do Livro do Rio, que chegou ao fim ontem, que a escritora infantojuvenil Thalita Rebouças, de 48 anos, finalmente se sentiu uma estrela da literatura, ao dividir a mesa de abertura do evento com Mauricio de Sousa, Ruy Castro e Ana Maria Machado.

"Ainda não me acho famosa, mas essa Bienal me fez me sentir um pouco, dividindo uma mesa com autores assim. Quando vejo uma fila dessa, com tanto sorriso no olho, me sinto muito reconhecida, acho que a palavra reconhecimento é melhor do que fama", fala ela, que conversou com o blog dentro de uma sala de vidro localizada no estande da Rocco para conter uma multidão de fãs em busca de um autógrafo.

Thalita também comemora o crescimento da produção literária voltada aos jovens, que teve uma explosão nos últimos anos, vendendo tanto que virou o carro-chefe do mercado editorial brasileiro. A carreira da autora começou em 1999, mas ela só ficou conhecida após os anos 2000, com o primeiro sucesso, Traição entre Amigas.

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Desde então, publicou mais de 20 livros e teve quase 3 milhões de exemplares vendidos. Suas obras viraram jogos, peças de teatro, filmes e até mangá. Já apresentou programas na TV, fechou contrato com o streaming e é considerada hoje a maior escritora infantojuvenil do país.

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"É muito bacana ver que as editoras entenderam que o pré-adolescente e o adolescente são os leitores de amanhã. As crianças têm aqueles livros com ilustrações, como os meus e de outros autores, que tantos outros não têm", fala Thalita.

"É muito mais difícil o adulto se tornar leitor do que o pré-adolescente, o adolescente. Então, estou muito feliz de ver esse boom interminável."

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Publicada fora do Brasil desde 2009, a escritora, formada em jornalismo, ainda se surpreende quando recebe uma mensagem da França ou vê uma italiana louca por um livro seu. Mas ela acredita que sua linguagem e seus temas sejam universais.

"Gosto muito de narrar o cotidiano do adolescente e acho que para ele é igual em todo o lugar. O primeiro país a me publicar fora foi Portugal, e eu pensei: 'Pô, será que vai ser diferente?'. E não, foi igual. Falo o que aconteceu com você, aconteceu comigo e acontece com todo mundo."

Thalita conta que teve sua carreira moldada por três escritores nacionais: Luis Fernando Verissimo, João Ubaldo Ribeiro e Fernando Sabino. "Inspirações de vida", ela cita.

Pronta para uma série para mulheres com mais de 40 anos e um livro para o universo feminino maduro, a escritora não está imune aos haters, que a chamam de "velha" nas redes e até zombam de uma suposta "língua presa".

"Mas não tenho muitos. Se tenho, estão bem escondidos", pondera ela, momentos antes de encarar com alegria aquela fila imensa de leitores — de todas as idades — atrás de um encontro de poucos segundos com sua autora favorita. 

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Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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