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Blog da Fabíola Reipert

Meu primeiro encontro com Silvio Santos, o apresentador mais carismático da TV brasileira

Silvio vai deixar saudade. Sua irreverência e carisma encantavam

Fabíola Reipert|Fabíola ReipertOpens in new window


Apresentador Silvio Santos morreu, aos 93 anos, em hospital privado de São Paulo LEONARDO SOARES/ESTADÃO CONTEÚDO – 31.01.2011

A primeira vez que estive cara a cara com Silvio Santos foi em 1999, como jurada do Troféu Imprensa. Eu fazia a coluna Zapping no jornal Agora, do Grupo Folha, e fui uma das jornalistas convidadas para a premiação do SBT.

Inicialmente, pensei em recusar o convite. Fiquei meio assustada, pois seria a primeira vez que participaria de um programa de TV e até então não passava pela minha cabeça aparecer na televisão. Eu me formei em jornalismo com o objetivo de ficar somente na imprensa escrita, por trás das câmeras.

Fiquei morrendo de vergonha. Achei que não iria saber falar direito na TV, principalmente diante de Silvio Santos. Mas o diretor do jornal me aconselhou e me encorajou a ir, dizendo que seria uma boa oportunidade.

Antes de começar a gravação, Silvio Santos foi até o camarim conversar com os jornalistas. Aí já deu para perceber toda a simpatia e simplicidade dele. Conversa, brinca, dá risada. Gente como a gente. Sem frescura.


Mesmo ele nos deixando bem à vontade, depois na hora que começou o programa, eu fiquei bem tensa.

Toda vez que o Silvio se dirigia a mim para eu dar a minha votação na premiação, eu pegava no microfone tremendo, coração disparado, suando meio frio, morrendo de medo de gaguejar.


E torcendo para ele pular a minha vez, tipo esquecer de me chamar na próxima rodada, rs. Talvez ele tenha percebido meio nervosismo, aí tentava descontrair, brincava com a forma de pronunciar meu sobrenome.

Depois disso, ainda participei de mais outras vezes do Troféu Imprensa, mas com menos tensão do que na primeira vez.


Anos depois, fui ao Jogo das Três Pistas com o jornalista Leo Dias. Mas aí eu já estava bem mais cara de pau, tanto que Leo e eu bombardeamos Silvio de perguntas aleatórias e até sobre a vida pessoal dele.

O apresentador, que não é muito de dar entrevistas, se empolgou e respondeu tudo sem reclamar nem mandar a gente parar. E se matava de rir das perguntas, mesmo as mais picantes.

Que pena que ele se foi... vamos sentir saudade.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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