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TV Cultura estreia série sobre bicentenário da Independência 

Flavio Ricco|Do R7 e Flavio Ricco

Antonio Fagundes e Ilana Kaplan em cena da série "Independências"
Antonio Fagundes e Ilana Kaplan em cena da série "Independências" Antonio Fagundes e Ilana Kaplan em cena da série "Independências"

A TV Cultura estreia, em 7 de setembro, a série “Independências”, com 16 episódios e dirigida por Luiz Fernando Carvalho, que também assina o texto final. Esta produção sobre o bicentenário da independência do Brasil será apresentada semanalmente e conta com um elenco grandioso, a começar pela presença de Antonio Fagundes, no papel de Dom João VI, e Ilana Kaplan, como Carlota Joaquina.

A minissérie foi desenvolvida por Carvalho em parceria com o dramaturgo Luís Alberto de Abreu, com quem já realizou “Hoje é dia de Maria”, “Capitu”, “A Pedra do Reino”, entre outras.

Resultado de um trabalho que levou um ano e meio entre pesquisa, criação e realização, “Independências” estreia justamente no dia 7 de setembro.

“Sempre acreditei na função das TVs abertas, especialmente a TV Cultura, que são concessões públicas, veículos fundamentais e de imensa responsabilidade, capazes de abraçar uma missão maior, que é a de não se restringirem simplesmente a seduzir telespectadores, mas, sim, caminhando de mãos dadas com educação, contribuírem na formação dos cidadãos”, declara Carvalho, cujo currículo reúne mais de 35 anos de uma carreira com trabalhos na televisão aberta e no cinema.

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De acordo com a Cultura, o projeto partiu da necessidade de se recontar o Brasil, através de uma releitura que se convencionou chamar de Nova historiografia. A ideia central de Carvalho é reivindicar a participação de um enorme conjunto de saberes, culturas, subjetividades e personagens que foram postos à margem ou que, violentamente, foram apagados pela história oficial.

Entre estes desmoronamentos históricos, observa-se a importância do protagonismo feminino na Independência do Brasil, como o da própria Leopoldina, artificie central em todo o processo. Surgem figuras como Maria Felipa, cuja participação foi referencial na luta pela independência da Bahia, e o Padre José Maurício, maestro negro da Corte Imperial, mas ausente dos registros tradicionais.

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Na visão do diretor, a minissérie oferecerá aos telespectadores de todo o país, a consciência de acontecimentos e personagens reais que até então se encontravam submersos, escondidos pelo manto de uma didática tida como versão absoluta pela visão eurocêntrica.

“Identificamos inúmeros pontos de convergência entre o olhar de Luiz Fernando Carvalho para o audiovisual brasileiro e a nossa concepção e crença de TV Pública. Nestes dois anos de gestão, notamos o crescimento de audiência da TV Cultura, o que comprova que é possível fazer televisão aberta com bom conteúdo e comprometida com as premissas de nosso estatuto que são a educação, a informação, cultura e entretenimento com qualidade”, diz José Roberto Maluf, Presidente da Fundação Padre Anchieta.

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Entre as atrizes especialmente convidadas para a produção, nome como Walderez de Barros, Maria Fernanda Cândido, Jussara Freire, Lea Garcia, Fafá de Belém e Margareth Menezes.

Já entre os atores especialmente convidados, Renato Borghi, Pedro Paulo Rangel, Cacá Carvalho e Marat Descartes.

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