Geração Z causando no mercado de trabalho, quem poderia imaginar?
Criada no tapete de casa sem nunca ralar os joelhinhos, os alecrins dourados estão tendo dificuldades em pegar no batente
Melhor Não Ler|Do R7
Alguns relatos sobre a performance no mercado de trabalho do pessoalzinho nascido entre 1995 e 2010 – conhecidos como Geração Z, GenZ ou zoomers. O último é a cereja do bolo!
“Outro dia meu estagiário GenZ de 19 anos não apareceu no trabalho. Mandei um Whats: ‘Oi, tudo bem?’ Ele: ‘Td e vc’ Continuei: ‘Tá vivo? Não veio trabalhar, não avisou ninguém...’ Ele: ‘Tô vivo kkkkkkkk então eu ia falar com vc amanhã. Não deu pra minha mãe me levar hoje.’ Eu: ‘Você não sabe pegar ônibus?’ Ele: ‘Não.’”
“Nossos zoomers têm carga horária diária de seis horas, com intervalo de uma hora para o almoço pago pela empresa. Depois de três meses de ‘trabalho’, um deles pediu demissão alegando que a empresa estava atrapalhando sua vida social e seus projetos pessoais. Dias depois, o pai liga perguntando o motivo da dispensa e ‘exigindo’ a recontratação imediata. Ao saber que o fofo pediu demissão, o pai disse: ‘Deixa comigo! Eu mando ele de volta amanhã mesmo.’ Eu disse que a vaga já havia sido preenchida por alguém com vontade de trabalhar. O pai ficou transtornado: ‘Se vira! Isso é um problema de vocês! Sabe quanto custa manter um adolescente? Eu não vou ficar no prejuízo!’”
“O estagiário GenZ do escritório de arquitetura onde eu trabalhava chegou do nada e disse: ‘Gente, preciso dar uma volta pra estimular a criatividade, tô travado!’ Saiu sem esperar resposta e voltou só depois de uma hora. Além do ‘perdido’, o cara saiu com o furgão de entregas da empresa e disse que ‘era óbvio’ que ele não ia sair com a própria scooter no horário de trabalho. Foi demitido e saiu se achando o ser mais injustiçado do mundo.”
“Minha irmã de 18 anos começou a trabalhar, mas já avisou todo mundo aqui de casa que em dezembro vai pedir a conta porque é um absurdo a empresa dizer que só dias 25 de dezembro e 1 de janeiro são feriados. ‘Se eles não dão férias, eu mesma tiro!’”
“Quando eu trabalhava na prefeitura, um menino passou no concurso, mas no dia da posse ele foi com a mãe avisou que estava ‘passando o cargo para ela’ porque ele não tinha como estudar e trabalhar e, já que a mãe estava desempregada, ela ia assumir em seu lugar. Quando soube que isso não seria possível, saiu revoltado ameaçando acionar o Ministério Público.”
E aí, já regou seu alecrim dourado hoje?
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