Leopardo é processado pela Associação Nacional da Diversidade Animal
Depois de atacar pantera trans, felino é apreendido, recolhido ao Centro de Detenção Animal e aguarda julgamento
Melhor Não Ler|Do R7

Em uma ação inédita, a Anda (Associação Nacional da Diversidade Animal) solicitou à Justiça que a pantera trans, Nikolly, passasse a viver em uma reserva ambiental para felinos e fosse controlada 24 horas pelo Centro de Monitoramento da Vida Animal. Isso porque, apesar de ter nascido do gênero hydrochoerus, ou seja, sendo biologicamente uma capivara, Nikolly sempre se reconheceu como felino, mais precisamente como uma pantera.
Porém, assim que chegou ao local, os pesquisadores já puderam notar o preconceito dos demais felinos em relação à pantera trans. “Eles ficavam de longe, não se enturmavam com a Nikolly e ainda a encaravam cada vez que ela passava, principalmente o Rodrigo, um dos nossos leopardos. Ele a olhava como se ela fosse um pedaço de carne. Era nítido que ele não tinha o menor respeito pela capiva... digo, pela pantera”, afirmou um dos biólogos que a monitorava.
Até que, em um determinado momento, Rodrigo se aproximou traiçoeiramente e atacou Nikolly, sem a menor chance de defesa. O corpo inerte da pantera trans foi arrastado pela reserva como um troféu e, em seguida, totalmente dilacerado por Rodrigo.
Além de processar o leopardo pelo assassinato de Nikolly, a Anda também acionou na Justiça o Centro de Monitoramento, acusando-o de negligência, e a reserva ambiental, por manter animais notoriamente preconceituosos. Rodrigo foi recolhido ao Centro de Detenção Animal e aguarda julgamento. Já as instituições acusadas estão solicitando a anulação dos processos sob a alegação de que não é possível alterar a natureza.
Esta crônica é uma ficção, mas poderia não ser...