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Manual do Cancelamento: saiba o que fazer para ser cancelado com sucesso

Quem quer sentir na pele a experiência de ser cancelado pode respirar aliviado, pois já saiu um manual que garante o resultado

Melhor Não Ler|Do R7

Fazendo tudo direitinho, você também será cancelado em breve
Fazendo tudo direitinho, você também será cancelado em breve

Ah... a cultura do cancelamento! O que seria dos invejosos, mal-amados, recalcados e de todos aqueles que não têm qualquer argumento para discutir civilizadamente sobre os mais diversos assuntos se ela não existisse? E é claro que ela é super inclusiva e aceita tudo sem nenhum preconceito: calúnia, injúria, difamação, assassinato de reputação etc.

Vale tudo para banir da vida pública todo aquele que ousar discordar das estupidezes, digo, das ideias estapafúrdias, quer dizer, dos “conceitos” da turminha do politicamente correto. Refiro-me, claro, àquele pessoalzinho que tem muito tempo livre e detesta a própria vida, por isso, precisa tentar se sentir útil patrulhando a vida dos outros (que é muito mais interessante, diga-se de passagem).

Se você ainda não passou pela experiência de ser cancelado por essas pessoas cujo ócio aumenta a cada dia, prepare-se para garantir sua chancela de “persona non grata” e poder se orgulhar de tal feito nas conversas com seus amigos que ainda mantém suas funções cerebrais intactas. Anote aí algumas dicas essenciais do Manual do Cancelamento, mas cuidado com a terceira, pois ela é infalível!

1. Exponha que acha estranho muitos artistas dizerem que só acreditam na ciência, mas pagarem fortunas para se consultar com médium abusador sexual;


2. Publique em suas redes que pessoas que postam #vivaoSUS, mas ao primeiro espirro correm para o Sírio Libanês são hipócritas;

3. Afirme que a ciência afirma que todo ser humano possui 23 pares de cromossomos em cada célula e que, entre eles, há um par de cromossomos X e Y, cuja combinação determina o sexo da pessoa. Sendo assim, quem nasce com o par XX é do sexo feminino e quem nasce com o par XY é do sexo masculino.


Depois é só correr pro abraço, aquele ato de carinho que os politicamente corretos dizem ser proibidíssimo quando estão em frente às câmeras, mas que nos bastidores praticam efusivamente entre os seus.

Esta crônica é uma ficção, mas poderia não ser...

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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