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Novo decreto do MPE determina que o próximo sábado será abolido

Por ser dia 22, nesta semana não teremos sábado, para que não façamos alusão ao número de urna de Bolsonaro

Melhor Não Ler|Do R7

Este ano deve ser chamado só de "este ano"
Este ano deve ser chamado só de "este ano"

Está circulando uma notícia que, embora pareça falsa de tão louca que é, trata-se de um fato: o MPE (Ministério Público Eleitoral) de Goiás pediu à Polícia Federal que investigue uma adega que está fazendo uma promoção de vinhos.

Não que a empresa tenha algum problema com o fisco ou com os direitos do consumidor; a questão é totalmente outra. É que os caras estão vendendo as bebidas a R$ 22 cada uma, e, para o promotor eleitoral Haroldo Caetano, isso é uma “alusão direta” ao número de urna do presidente Jair Bolsonaro.

Não, eu não inventei isso, até porque criatividade tem limite, não é, minha gente? A notícia é do UOL, que, segundo o “Ministério da Verdade”, é regido pelos checadores de notícia que não podem ser questionados por ninguém. Segundo a matéria, a tal adega também será investigada porque a promoção termina no dia 29, justamente a véspera do segundo turno das eleições.

Seguindo o mesmo conceito, foram instituídas mudanças no calendário brasileiro, e o próximo sábado — que “seria” dia 22 — não existirá. É isso mesmo: o dia 22 será abolido do calendário deste ano, que, por sua vez, também não poderá mais ser chamado de dois mil e 22, obviamente pelo mesmo motivo.


A ideia era classificar o próximo sábado como “21B”, mas, como a letra também faz alusão ao nome do Biroliro, a determinação é que ele seja chamado de “o sábado posterior ao dia 21” ou “o sábado que antecede o dia 23”. E, quanto ao ano, até o dia 30 de outubro este ano só poderá ser chamado de “este ano” mesmo, sem nenhuma menção ao número 22.

Sim, a parte do calendário eu inventei, afinal de contas, é para escrever crônicas fictícias que me pagam (embora esteja difícil inventar coisas mais irônicas do que a própria realidade).

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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