O Brasil segue firme na tarefa de descer ladeira abaixo em altíssima velocidade. Agora, o mi-mi-ministro do Trabalho, Luiz Marinho, quer regulamentar o trabalho por aplicativo, dizendo que esse tipo de atividade é similar a “trabalho escravo”.
Realmente, escravidão é a palavra que define o trabalho de uma pessoa que:
• não tem nenhum vínculo de comprometimento com a empresa;
• que pode trabalhar quando quiser e por quantas horas quiser, começando e parando na hora que quiser;
• que recebe uma proposta de prestação de serviço na palma da mão, sabendo o que vai fazer e quanto vai receber;
• que pode ou não aceitar atender àquele serviço;
• que recebe remuneração de acordo com sua produtividade.
Tem razão, ministro, é mesmo uma situação que precisa do braço forte do papai Estado para defender os pobres escravos que encontraram um meio de vida e fazer deles pessoas sem renda alguma. Parabéns!
E se já estamos felicitando o mi-mi-ministro por essa ação, o que dizer de sua ideia de substituir a Uber por um aplicativo desenvolvido pelos Correios? Não vemos a hora de ver os atrasos e os desserviços dos Correios sendo ampliados para o dia a dia de milhões de brasileiros. Não vemos a hora de não ter a quem reclamar quando o carro for para o endereço errado e termos de pagar a tarifa do mesmo jeito. E não estamos nos aguentando de vontade de ficarmos presos em Curitiba até pagarmos uma taxa extra para liberação.
Muito obrigado a todos os envolvidos! É agora mesmo que, em lugar de emplacar, o Brasil vai empacar de vez! #Fazuéli