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Primeiro disco solo de Junior é pop sem graça e com pelo menos uma música bem ridícula

Cantor se cercou de produtores do momento e não conseguiu passar personalidade com canções bem fraquinhas

Odair Braz Jr|Do R7 e Odair Braz Jr

Junior lançou um disco pop genérico
Junior lançou um disco pop genérico Junior lançou um disco pop genérico

Por incrível que pareça, Junior Lima não havia lançado um disco solo desde que terminou a dupla com Sandy. Ele participou de diversos projetos, mas um álbum seu, pessoal, só chegou agora, com este conjunto de músicas chamado solo (vol. 1), com “s” minúsculo mesmo.

Vendo o resultado dessas músicas, talvez fosse melhor o cantor ter esperado um pouco mais para chegar a um resultado melhor. O filho do Xororó lançou esse projeto com a intenção de mostrar tudo o que é — ou que imagina ser —, de revelar sua personalidade e deixar sua marca no universo pop. E o que a gente descobre é que Junior é o mesmo artista genérico que cantava e dançava com sua irmã naquela fase mais adulta, quando até tentaram conquistar o mercado americano.

solo (vol. 1) traz parcerias de Junior com produtores e compositores “do momento”, gente que trabalha com Anitta, Luísa Sonza e outros artistas pop nacionais. O resultado é uma música chapada, fosca, padronizada e sem personalidade nenhuma. Um pastiche que deixa claro que Junior quer soar moderno copiando o que essa turminha faz hoje em dia. O resultado é uma quase tragédia completa.

De Volta pra Casa, que abre o disco, tem uma batida retrô, lembrando o pop anos 1990. Soa meio Justin Timberlake, só que sem a mesma pegada. Sou já é mais anos 1980, lembrando até — é sério — RPM. Em Passar dos Danos há um sonzinho eletrônico que parece coisa do Telejogo, aquele que é considerado o primeiro videogame do mundo. Nada contra, pode ir em frente.

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Para se mostrar radical, adulto e bem distante do que fez no passado, na dupla com Sandy, Junior tem Foda-se, com uma letra toda bravinha, quase raivosa. Talvez o momento mais pavoroso do disco — não pelo uso do palavrão, claro, mas porque a ideia é ruim mesmo. E soa muito falso. Gatilho é, de novo, o cantor soando como Timberlake.

E assim segue o álbum, com um pop insosso, sem graça, quase igual ao de todo mundo que está por aí nos streamings da vida. Se a intenção de Junior era mostrar personalidade e como é hoje um artista diferente daquele do passado, falhou 100%. Aliás, Sandy conseguiu encontrar uma persona musical, goste você ou não.

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E ainda vem aí o volume 2 de solo. Vai ser nesse mesmo esquema? Complicado.

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Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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