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Ração x alimentos naturais: saiba quais são os prós e os contras de cada um antes de escolher

Depois do susto com os petiscos contaminados, a veterinária explica quais os cuidados devem ser tomados com a alimentação dos pets

RPet|Marcela Virgulino*, do R7

Ração de alta qualidade supre todas as necessidades nutricionais dos pets
Ração de alta qualidade supre todas as necessidades nutricionais dos pets Ração de alta qualidade supre todas as necessidades nutricionais dos pets

Depois do susto com os petiscos contaminados nas últimas semanas, muitos responsáveis têm optado por oferecer alimentos naturais aos pets. Nem sempre é fácil decidir qual é a melhor opção ou a mais saudável para o seu amigo de estimação.

Há vantagens e desvantagens tanto na escolha da ração como dos alimentos naturais, como destaca a médica-veterinária Nicole Cherobim, do EcoCão Espaço Pet. "Para fazermos uma comparação que seja real, os dois tipos de alimentos devem estar no mesmo padrão e oferecer a mesma qualidade."

Ração

"No caso da ração, é preciso escolher uma de boa qualidade, de preferência aquelas super premium, que normalmente são livres de conservantes, corantes e outras substâncias", diz. "Muitas vezes, são produzidas com ingredientes frescos, apesar de serem processadas, não são feitas com sobras, nem resíduos", explica a veterinária.

Segundo Nicole, o preparo dessas rações é realizado segundo as necessidades de cada raça e idade do pet. "São ingredientes de alta qualidade e processados da melhor forma possível, com alta tecnologia, dentro de formulações extremamente estudadas e elaboradas para o perfil de cada um."

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"Se for um filhote ou um sênior, aquele animal acima de sete anos, ou, ainda, para os que possuem intolerância, a ração será pensada para atender as necessidades nutricionais de cada um — todos os minerais e vitaminas essenciais e necessários estarão presentes ali". 

Vantagens da ração de boa qualidade:

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- É produzida para atender as necessidades do pet de acordo raça e idade;

- Livres de substâncias tóxicas;

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- Pode ser complementada com frutas e legumes;

- Garante o menor surgimento de tártaro nos dentes dos pets;

- Possui índices nutricionais adequados e supre as necessidades;

- Têm indicação dos ingredientes no rótulo do pacote;

Desvantagens 

- É um alimento processado;

- Os animais enjoam da ração;

- Não é individual para cada pet;

- Pode oxidar quando abre o pacote;

- Pode ser cara dependendo do tipo de ração;

- No final do pacote pode perder o aroma, odor e amolecer um pouco;

- Pode perder alguns nutrientes e vitaminas dependendo do aquecimento;

Alimentação Natural

Os pets também podem consumir algumas frutas e vegetais. “Quando o tutor opta pelo alimento natural, ele deve entender que o animal precisa passar por uma avaliação com um nutricionista veterinário, e fará um levantamento das necessidades do pet, elaborando uma dieta equilibrada.”

A veterinária destaca que há todo um processo para que os animais de estimação possam comer à vontade. "Os ingredientes para que o pet tenha um nível adequado de proteína, gorduras, vitaminas, minerais e carboidratos deve ser calculado e equilibrado." 

"Se o responsável optar por esse tipo de alimentação, provavelmente o veterinário indicará um suplemento para serem supridas as necessidades de vitaminas, minerais e aminoácidos, além disso, é importante seguir à risca as recomendações para o preparo do alimento." 

Vantagens 

- Os pets sentem prazer em comer

- É realizada com ingredientes naturais

- É benéfico à saúde

- São alimentos frescos

- A disposição do animal melhora

- Menor necessidade de ingestão de água

- Vai terá um acompanhamento profissional mais próximo

Desvantagens 

- O tutor tem de cozinhar e preparar os alimentos todos os dias

- O preparo deve seguir os critérios estabelecidos pelo nutricionista veterinário

- Pode se tornar uma alimentação cara

- Por ser uma alimentação úmida pode ficar presa nos dentes do pets

Intoxicação Alimentar

Nos últimos dias, a notícia de que aproximadamente 50 cães morreram após o consumo de petiscos contaminados tem preocupado tutores de todo o país. Com a suspensão de produtos de mais empresa, muitos responsáveis deixaram os produtos de lado.

"Houve a intoxicação dos cães após o consumo de petisco contaminados por uma substância tóxica, obviamente um erro, mas caso o tutor queira contratar uma empresa que prepare a alimentação natural, também pode haver o risco de contaminação, ou mesmo não usar produtos de boa qualidade", explica.

Se os responsáveis se sentirem mais seguros, eles podem preparar as refeições ou optar por produtos orgânicos.

Quantas vezes por dia devemos alimentar o pet?

Todos temos um horário para comer e no caso dos pets eles também têm. "No caso dos cães o recomendado é que os filhotes de até seis meses sejam alimentados quatro vezes por dia, isso vale até os doze meses para os cães pequenos e pode se estender até aos quinzes meses para os cães maiores, depois desse período, pode ser três vezes ao dia", orienta a veterinária.

Quando os cães estão mais velhos, a quantidade de alimento deve diminuir. "A partir dessa idade, os cães podem comer duas vezes por dia e também pode incluir um petisco natural — fruta ou legume, o mais recomendado. Lembrando que tudo isso tem que ser testado e ver se o animal não tem uma alergia ou hipersensibilidade." Lembrando que uva e chocolate são proibidos para os cachorros.

No caso dos gatos, a alimentação pode ser oferecida até três vezes ao dia.

Qualquer pet pode mudar o tipo de alimentação?

"A princípio, sim, qualquer um pode mudar para alimentação natural, para a ração ou ao contrário, mas é sempre importante consultar o veterinário para saber o motivo da troca e se é indicado para o pet", esclarece.

Outro aspecto a ser observado que além do acompanhamento clínico, a rotina do tutor pode interferir na dieta do animal ao substituir o cardápio por opções que podem desequilibrar a nutrição. "A dieta deve ser seguida com critérios porque em alguns casos o animal pode ter peso, mas está desnutrido." 

*Estagiária do R7 sob supervisão de Karla Dunder.

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