Sem emprego na pandemia, família se sustenta com auxílio assistencial
SOS Famílias do Sertão oferece apoio a famílias como a de Mirla Estevam, no sertão nordestino, para diminuir os impactos do isolamento social
Virtz|Do R7
A jovem Mirla Estevam da Silva, de 21 anos, vive no sertão nordestino com seu marido, Marcelo, e seu filho Pedro, de apenas 5 anos. Atualmente, eles estão morando junto com os pais de Mirla e outros familiares, totalizando nove pessoas numa casa alugada.
Com a pandemia do novo coronavírus, tanto o pai de Mirla quanto seu marido, ambos ajudantes de pedreiro, estão com muita dificuldade de arrumar emprego e contam com o auxílio do SOS Famílias do Sertão, que atua na região auxiliando famílias em situação de vulnerabilidade social. Mirla também não está trabalhando e a renda da casa, hoje, vem do Bolsa-Família e de bicos, quando conseguem encontrar. Por isso, a ajuda assistencial é fundamental neste momento.
"A renda principal vem do meu pai, que trabalha às vezes de pedreiro, minha mãe recebe Bolsa-Família, eu também recebo um pouquinho, e a gente vai se ajudando", conta Mirla. "Mas, com a pandemia, ficou mais difícil. Antes, meu pai e meu marido estavam trabalhando. Depois, a gente ficou com três aluguéis atrasados, conseguimos pagar só dois e ainda temos contas para resolver", diz ela.
A jovem conta que seu filho, Pedro, estuda numa escola mantida pela instituição de ajuda social na região. Além dele, a sobrinha de Mirla e seus dois irmãos também estudam nessa escola, que fornece cestas básicas e ajuda para a família, mesmo durante a quarentena. "Se não fosse isso, a gente estaria passando necessidade", revela Mirla.
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