Mônica Salgado, diretora da revista Glamour e mãe do pequeno Bernardo, ensina a conciliar carreira e filhos

Uma questão que sempre assombrou as mamães modernas é o eterno dilema sobre como conciliar o trabalho com os filhos. Difícil aconselhar alguém quando não se está vivendo essa situação, não é mesmo? Por isso o R7 conversou com a bem-sucedida jornalista Mônica Salgado. Ela é a diretora de redação da descoladíssima revista Glamour, mulher do produtor musical e jurado do Ídolos Kids (Record) Afonso Nigro e mãe do pequeno Bernardo, de 2 anos.

Mônica decidiu compartilhar conosco o segredo de seu sucesso. A supermãe faz parecer fáceis as tarefas de administrar uma casa e uma revista.

— Eterna questão, né? Para todas as mães, de todas as profissões. Tem de viver um dia de cada vez, resolvendo um problema por vez, tirando uma angústia da frente por vez. Acho mesmo que, não importa o quanto a gente se doe e se dedique aos filhos, sempre teremos a sensação de que não é suficiente. Isso me acalma um pouco.

Ela ainda aproveitou para aconselhar as mamães de primeira viagem que estão sofrendo com esse eterno dilema.

— Parece clichê, mas a verdade é que sempre dá-se um jeito. No meu caso, tenho uma carreira, não apenas um trabalho. Nunca cogitei a possibilidade de abrir mão da carreira ou da maternidade. Somos todas múltiplas, várias partes que formam um todo. Não acredito em felicidade se alguma dessas áreas estiver fora de atividade, entende?

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Apaixonada por moda, Mônica escolheu seguir carreira neste segmento. E é claro, obteve muito êxito. Ela foi redatora-chefe da conceituada revista de moda Vogue e fez um intensivo nas redações da Glamour de Paris e Madri para comandar a revista aqui no Brasil. Durante a entrevista, ela nos falou um pouco sobre sua relação com o mundo fashion.

— A moda é minha primeira paixão, depois virou minha carreira. Gosto de me enfeitar, de me produzir, de definir quem eu quero ser naquele dia diante do armário.

Está vendo como as mães não precisam ser desleixadas. Dá para manter a elegância mesmo correndo atrás dos pequenos. É só fazer as escolhas certas!

— A gravidez e a maternidade, por exemplo, me fizeram repensar os modelos flat (sapatilhas). Sempre fui muito adepta dos saltos e aprendi a amar as sapatilhas! Então tem de adaptar um pouco, por exemplo, seda é um horror, porque amassa demais quando pegamos o bebê no colo, roupa com stretch é sempre melhor. Jeans é coringa sempre. Gosto muito de suéteres, que tenho de todas as cores, amassam pouco e ficam ótimos com jeans. Nos pés, sapatilha ou mocassim.

Sobre os ensinamento de moda que pretende deixar para ser filho Bernardo, Mônica é bastante sucinta, quer passar que rege as escolhas das pessoas elegantes.

— Tenho apenas um menino, o Bernardo, de 2 anos. Então, você sabe como é com os meninos, não dá para “brincar” muito. Mas adoro vê-lo de calça branca e mocassim sem meia, por exemplo. Também gosto de batinhas de linho. Gosto de vesti-lo de um jeitinho descolado, mas com roupas de criança, tomando cuidado para não exagerar na dose. Então, acho que a boa e velha máxima “menos é mais” vem a calhar aqui.