Após debandada em 2019, Brasil retorna à rota do luxo e volta a receber grifes estrangeiras
Loewe, Balenciaga, Comme des Garçons e Giorgio Armani são algumas das marcas que elegeram o país para expandir seus negócios recentemente
Com o aumento do poder aquisitivo dos brasileiros no fim dos anos 2000, grifes de luxo que antes eram comercializadas no país apenas em multimarcas começaram a desbravar o Brasil. Gucci, Prada, Dolce & Gabbana, Chanel… Em cinco anos, todos os grandes nomes das passarelas estrangeiras inauguraram lojas por aqui.
No fim da década, no entanto, a alta tributação sobre produtos importados e a instabilidade econômica e política acabou tirando o Brasil da rota do luxo. No início de 2019, etiquetas como Versace, Roberto Cavalli e Ralph Lauren iniciaram uma debandada que afugentou os investimentos no mercado brasileiro e colocou o país na geladeira da alta moda. Até agora.
De volta ao grupo das 10 maiores economias do mundo, com estimativa de crescimento do PIB na casa dos 3%, o Brasil voltou a chamar atenção das marcas e atrair capital. No fim de maio, a espanhola Loewe, do grupo LVMH, abriu sua primeira loja em solo brasileiro; em agosto, a Balenciaga inaugurou seu terceiro espaço físico no país; a japonesa Comme des Garçons se prepara para chegar no Brasil em maio de 2025; e a Giorgio Armani anunciou nesta quinta-feira (25) que assinará um complexo imobiliário de luxo no Rio de Janeiro.
“Estou entusiasmado com esta nova colaboração, que me permite explorar a minha ideia de viver em um ambiente urbano único como o do Rio de Janeiro, com a sua combinação de mar, vegetação e montanhas, e a sua harmonia entre beleza natural e urbanismo”, declarou Giorgio Armani, presidente e CEO do Grupo Armani, em comunicado.
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