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Manual de sobrevivência ocular para quem vive em frente à tela

Dores, ardências e piscadas esquecidas: descubra como salvar seus olhos da maratona digital antes que eles peçam demissão

Meu Umbigo|Thais AngelucciOpens in new window

Síndrome do olho seco Imagem gerada por IA Dall-e

Você já piscou hoje? Não, sério. Você piscou MESMO? Porque se está lendo isso depois de passar horas em frente ao computador, celular, tablet, micro-ondas (sim, até o painel do micro-ondas a gente encara hoje em dia)... seus olhos podem estar mais secos que piada de tio no almoço de domingo.

A verdade é que estamos vivendo a epidemia do “olho quadrado”. E não, isso não é só coisa de vó preocupada. Ficar muito tempo encarando telas nos joga direto na roleta russa da síndrome do olho seco, aquela que causa ardência, lacrimejamento, sensação de areia nos olhos e a certeza de que você devia ter feito aquele curso de cerâmica em vez de virar analista de planilhas coloridas.

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Segundo o oftalmologista Queiroz Neto, o problema é real: as telas brilham com 16,7 milhões de cores, ou seja, mais do que o armário da Anitta em uma turnê mundial. Isso exige um esforço danado da íris — aquele músculo dentro do olho que controla a luz que entra — e acaba deixando a gente com dor de cabeça, visão embaçada e vontade de jogar o notebook pela janela.

Mas calma que a solução não é abandonar a tecnologia e virar monge tibetano (embora às vezes pareça tentador). A saída está na sábia Regra do 20/20/20. Funciona assim:


  • A cada 20 minutos,
  • Olhe para algo a 20 pés de distância (uns 6 metros, tipo o vizinho do outro lado da rua),
  • Durante 20 segundos (dá tempo de pensar na vida, nas contas e ainda espiar o gato se espreguiçando).

Ah, e pisque, criatura! Normalmente piscamos 20 vezes por minuto. Mas diante da tela, esse número cai para 6 ou 7. É como se nossos olhos entrassem em greve silenciosa. Piscada é lubrificação. E lubrificação, meus amigos, é a diferença entre olhos saudáveis e um par de passas ressecadas.

Para quem tem filhos, um recado importante: botem essas crianças pra correr no sol! Além de gastar energia (e salvar o sofá da destruição), a luz natural ajuda na produção de dopamina, aquela substância mágica que faz o olho crescer de forma saudável. Menos tempo na tela, mais tempo ao ar livre = menos miopia no futuro.


Porque, veja bem: a miopia é só um probleminha chato... até passar de 6 dioptrias. Aí pode virar coisa séria, tipo risco de glaucoma, descolamento de retina e aquela parte onde o médico para de sorrir.

Então já sabe:


  • Pisque mais.
  • Dê férias ao seu olho de tempos em tempos.
  • E, se puder, vá olhar uma árvore. Ela não brilha, não pisca e ainda produz oxigênio de brinde.

Seu umbigo agradece, e seus olhos também.

Compartilha com aquele serzinho humano que não sai do celular.

Beijos e semana que vem tem mais.

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Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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