Visão embaçada! R7 assiste a ‘Wolverine Imortal’ sem óculos 3D e relata o que viu (ou não) nos cinemas

Apesar de algumas imagens ficarem desfocadas, a experiência pode ser surpreendente

Cinema|Do R7

01/08/2013 - 00h30 (Atualizado em 20/04/2024 - 11h34)

Ir ao cinema é cada vez mais uma experiência fascinante. Imagens em altíssima definição, telas gigantes, som ultrapotente e até cadeiras que se movimentam com os filmes. Tudo criado para fazer com que o público se sinta dentro da cena. Mas devo confessar: não sou fã dos óculos usados para assistir aos filmes em 3D. Por isso, o R7 aceitou o desafio de encarar uma exibição de Wolverine: Imortal sem o incômodo acessório

Texto: Thiago Calil, do R7

A primeira sensação quando se decide abrir mão dos óculos 3D
no cinema é de rebeldia. É como se recusar a fazer uma tarefa a qual você é
obrigado. Segundos mais tarde, você se transforma em um tremendo babaca
(certamente é isso que passa pela cabeça da pessoa sentada ao seu lado).
Afinal, você precisa dos óculos para ver o filme. Pelo menos para ver com a
qualidade esperada

As imagens, como já era esperado, ficam embaçadas. Em dez
minutos na sala, a cabeça já dói e o olho começa a incomodar. Parece um sinal
do corpo para dizer “coloque os óculos”. O grande lance é resistir e não usar o
acessório nem para dar uma espiadinha na tela e ver como as demais pessoas
estão assistindo ao filme. Se testar uma vez, vai querer ficar com eles até o
fim

A grande surpresa vem com o tempo. Resistindo aos longos
minutos iniciais, quando a sensação é de não estar enxergando nada, parece que
o corpo se adapta à experiência. As imagens passam a ter mais nitidez. Pode ser
que a rebeldia de não querer usar óculos 3D resulte em usar óculos de grau no
futuro, mas pelo menos é possível chegar até o final do filme

É preciso lembrar que Wolverine:
Imortal não é um filme voltado para criança, nem um longa de fantasia —
apesar do protagonista ser um mutante. Isso significa que não há cenas feitas
para parecer que objetos vão bater na cabeça do público ou podem ser tocados
facilmente. Se isso acontecesse, como nas animações Meu Malvado Favorito 2, Turbo e
Os Smurfs 2, os óculos seriam indispensáveis

Chama a atenção, porém, a quantidade de tempo em que Wolverine
(Hugh Jackman) aparece com total nitidez na tela, como se fosse um filme
convencional. Isso mostra que o recurso do 3D fica de fora em boa parte da
produção

Muitas vezes, o personagem aparece com nitidez na tela e apenas
o fundo fica sem foco. Na imagem acima, por exemplo, seria possível enxergar Wolverine correndo. As pedras e o lago da paisagem não teriam nitidez. Para quem está de óculos, são nestes momentos onde o efeito de profundidade é mais impressionante

As cenas de muita ação ou quando a imagem é muito aberta, a
exemplo da cena em que Wolverine é atacado por ninjas, é quando mais se perde
elementos do filme pela falta dos óculos

Conclusão: Confesso que não sou muito fã de filmes de
heróis. Isso me permite assistir ao filme sem lamentar tanto pelos detalhes
perdidos — seja pela falta de nitidez das imagens ou por estar prestando
atenção em outras curiosidades que surgem em uma aparência dessa. Mas, se você
se incomoda com o óculos 3D, a melhor coisa é escolher uma sessão convencional
em vez de ficar bancando o rebelde/babaca nos cinemas

Ir ao cinema é cada vez mais uma experiência fascinante. Imagens em altíssima definição, telas gigantes, som ultrapotente e até cadeiras que se movimentam com os filmes. Tudo criado para fazer com que o público se sinta dentro da cena. Mas devo confessar: não sou fã dos óculos usados para assistir aos filmes em 3D. Por isso, o R7 aceitou o desafio de encarar uma exibição de Wolverine: Imortal sem o incômodo acessório Texto: Thiago Calil, do R7

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