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Ele é querido do público, foi enganado do começo ao fim da novela, formou uma dupla cômica sensacional com Renato Livera, o Simut, mas não terá final feliz. Giuseppe Oristanio conversou com o R7 sobre como foi interpretar Paser, na novela Os Dez Mandamentos, sobre o fenômeno televisivo e o destino do personagem.
— A vida não é justa. É assim que as coisas acontecem mesmo!
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Enquanto o povo hebreu se prepara para atravessar o Mar Vermelho, Paser terá suas últimas cenas na novela ainda esta semana. Pai devotado, ele vai morrer em meio a grandes decepções.
— Ele teve uma vida muito sofrida e aí está a grandeza do personagem. No fim, ele ainda morre duvidando de tudo em que ele baseou a vida dele, tudo o que ele acreditou. Mesmo a filha, para quem ele dedicou a vida. O telespectador vai ver isso nas cenas finais
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Na última semana, Giuseppe já foi responsável por cenas de grande emoção. Em uma delas, ele chorou abraçado ao assistente após a morte do neto, Amenhotep, primogênito do casal Ramsés e Nefertari.
— Foi realmente um presente. Um presente que a Record me deu, que a autora Vivian de Oliveira me deu. Foi emocionante até o final, até a sequência da morte dele. Eu sabia que ia acabar agora e acho que é assim mesmo que tinha que acabar. Não se deve recompensar o personagem, a história tem que acontecer como tem que acontecer. A gente vê todo santo dia uns sacanas que vivem até os 150 anos, ficam milionários, e vê tanta gente boa e trabalhadora abandonadaDivulgação/Record
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Além dos momentos dramáticos, a experiência de Oristanio somada ao carisma de Livera transformaram a dupla Paser e Simut em queridinha do público. Eles foram responsáveis pelas cenas mais divertidas do folhetim.
— O reencontro com o Renatinho não podia ser mais certeiro, mais agradável, emocionante, divertido, engraçado. Ele é sensacional. Eu disse a ele no primeiro dia que trabalhamos juntos, assim que acabou a gravação: “Você vai fazer muito sucesso”! Nada mais merecido. Além de ser um excelente ator, ele é um amigo
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Para o R7, o ator diz que Os Dez Mandamentos é um “divisor de águas na teledramaturgia brasileira”.
— Antes de tudo é preciso afirmar categoricamente que o que acontece com Os Dez Mandamentos é um fenômeno. É uma coisa que daqui 20, 30 e até 50 anos, nós vamos nos lembrar. Não estou falando apenas em audiência, mas na ousadiaDivulgação/Record
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Os Dez Mandamentos é a primeira novela bíblica da história. Antes disso, a própria Vivian de Oliveira já tinha escrito minisséries do gênero: José do Egito, Rei Davi e A História de Ester. Giuseppe diz que ainda se surpreende com o interesse do público.
— A Bíblia é o livro mais clássico de todos os clássicos. Dentro da Bíblia, a história de Moisés é a mais clássica das histórias clássicas. A grande magia das histórias clássicas é que todo mundo sabe como vai acabar, mesmo assim, elas acompanham
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Oristanio também acha que a novela mexe com o imaginário do público por trazer um pouco de magia.
— Além da novela ser um clássico, além de todos esses componentes, ela é uma novela bonita. Plasticamente bonita. Ela mostra figurinos, casas e jeitos diferentes de falarDivulgação/Record
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Sua participação se encerra após muito trabalho, mas ele não está nem um pouco ansioso para descansar.
— Eu não tô muito preocupado com férias. Eu trabalho com tanto prazer, com tanta alegria, eu gosto tanto do que eu faço... Eu acabei de gravar semana passada. Daqui uma semana, vou ficar desesperado para trabalhar [risos]. Eu não sou muito chegada a férias! O trabalho me dá muito prazer!Divulgação/Record