Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Anac investiga Portela por uso de drones e paraquedistas durante desfile

Órgão ressaltou que é proibida a operação de drones "sem autorização de voo"

Carnaval 2015|Do R7

Portela está sendo investigada por colocar paraquedistas na Sapucaí
Portela está sendo investigada por colocar paraquedistas na Sapucaí Portela está sendo investigada por colocar paraquedistas na Sapucaí

Rio de Janeiro, 20 fev (EFE).- A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) abriu dois processos administrativos nesta sexta-feira (20) para apurar o uso de drones e a participação de paraquedistas durante o desfile da Portela no Sambódromo do Rio de Janeiro.

Na apresentação, a Portela lançou mão de vários elementos tecnológicos para surpreender o público, entre eles drones em forma de águias e de bolas de futebol, além de um grupo de quatro paraquedistas, que chegou ao Sambódromo a partir de um avião logo no início do espetáculo.

De acordo com o órgão regulador, a escola de samba usou cerca 400 veículos aéreos não tripulados. Os drones sobrevoaram carros alegóricos e cerca de 4 mil dançarinos, e se aproximaram das arquibancadas do Sambódromo, que contavam com um público de mais de 72 mil pessoas.

A Anac ressaltou que é proibida a operação de drones "sem o certificado de autorização de voo experimental" e especialmente "em áreas densamente povoadas".

Publicidade

A Portela terá que dar explicações sobre a operação dos aparelhos e está sujeita a ações de responsabilidade civil e penal. De forma paralela, o órgão abriu outro processo para esclarecer as condições nas quais estavam os quatro paraquedistas que aterrissaram no Sambódromo.

A Anac ressaltou que o lançamento de paraquedistas é exclusivo de empresas de táxi aéreo ou de operadores vinculados a clubes esportivos, caso no qual o saltador não pode ser remunerado. A Portela voltará a participar no próximo sábado no Desfile das Campeãs.

A apuração da Anac acontece depois que o Ministério Público Federal (MPF) do Rio de Janeiro anunciou a abertura de uma investigação contra a Beija-Flor, para determinar se recebeu financiamento do governo de Guiné Equatorial para seu desfile, algo negado pelas autoridades do país africano. EFE mp/cdr

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.