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Carnaval 2019

Prefeitura de SP recolhe mais de 649 toneladas de lixo durante Carnaval

Segundo a administração municipal, 391 blocos desfilaram na cidade nas duas últimas semanas. Atrações continuam no próximo final de semana

Carnaval 2019|Cesar Sacheto, do R7

Foliões se divertem no Bloco da Pablo, na Avenida Tiradentes, centro de São Paulo
Foliões se divertem no Bloco da Pablo, na Avenida Tiradentes, centro de São Paulo

A Prefeitura de São Paulo divulgou nesta quarta-feira (6) um balanço sobre o carnaval de rua na duas últimas semanas. Foram recolhidas mais de 649 toneladas de resíduos durante o período pré-carnaval e carnaval em São Paulo. A lavagem das ruas utilizou cerca de 7 mil m³ de água reutilizada.

De acordo com a administração municipal, foram realizados 189 desfiles de 391 blocos na capital nos fins de semana de pré-carnaval e carnaval (23, 24 de fevereiro, 2, 3, 4 e 5 de março). No total, somada a previsão para o fim de semana pós-carnaval (9 e 10 de março), serão 514 desfiles de 487 blocos inscritos na cidade.

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A principal patrocinadora do evento investitu R$ 16,1 milhões na festa. A estimativa de público para o carnaval paulistano é de cinco milhões de pessoas, de acordo com dados da Prefeitura de São Paulo. O número está abaixo daquele registrado em 2018, quando cerca de oito milhões acompanharam o carnaval paulista. No entanto, o número oficial só será conhecido na próxima segunda-feira (11).


Segurança dos foliões

Alguns blocos levaram multidões às ruas da capital. Porém, eventos considerados não oficiais também tiveram grande presença de foliões e geraram tumulto, caso do Largo da Batata, na zona oeste de São Paulo, onde foram registrados arrastões, brigas e correria. Tais incidentes motivaram o remanejamento dos trajetos de alguns blocos que não estavam previstos no calendário oficial elaborado pela prefeitura.


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A Guarda Civil Metropolitana reforçou o efetivo durante o período para auxiliar a segurança e combater o comércio irregular na cidade. Foram destacados 700 homens e mulheres da tropa, além de 120 viaturas — distribuídos no Sambódromo do Anhembi e também nas demais festividades em várias regiões de São Paulo. Drones capturaram imagens aéreas dos desfiles para auxiliar na identificação possíveis ações suspeitas.


Apreensões

As equipes da Prefeitura, apoiadas pela GCM, realizaram 6.675 apreensões de produtos irregulares nos fins de semana pré-carnaval e carnaval na capital paulista — foram 4.894 nestes últimos quatro dias.

Ocupação em hoteis

O SindHoteis (Sindicato das Empresas de Hotelaria e Estabelecimentos de Hospedagem do Município de São Paulo e Região Metropolitana) estimou que a taxa de ocupação nos hotéis na capital paulista no período de Carnaval foi de 70%, com picos de até 85%. “A região de Pinheiros, Vila Olímpia e Centro foram as mais beneficiadas, justamente por causa dos blocos de ruas nesses lugares”, contou o diretor do sindicato Ivan Baldini.

Saúde pública

Equipes de saúde disponibilizadas pela prefeitura paulistana realizaram, até a última terça-feira, 2.431 atendimentos durante o carnaval de rua. A administração municipal deverá avaliar posteriormente o impacto no serviço prestado pelo SAMU.

Direitos Humanos

Uma Unidade Móvel de Atendimento (Ônibus Lilás), equipada para auxiliar os foliões em situações de assédio e outras situações que possam ferir os direitos dos cidadãos, foi instalada em pontos da região central da cidade.

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Equipes da Coordenação de Políticas para Mulheres da Secretaria de Direitos Humanos e Cidadania da Prefeitura de São Paulo, do Catraca Livre, Rua Livre e Sindicato dos Comerciários distribuíram adesivos decalque com a hasthtag "Não É Não", "Sambando na Cara do Machismo, e "Meu Corpo, Minhas Regras". Também foi divulgada a campanha "Carnaval Sem Assédio".

O atendimento multidisciplinar contou com a presença de uma psicóloga, uma assistente social e uma advogada. Durante o carnaval, foram realizadas algumas intervenções. Na terça-feira, uma mulher denunciou uma tentativa de abuso sexual perto dos banheiros químicos.

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