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Vanessa da Mata relata assédios sexuais que sofreu: ‘Lembro de um cara mexer comigo no berço’

Cantora disse que passou por duas tentativas de estupro e que chegou a ajudar uma mulher a não ser abusada

Famosos e TV|Do R7

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Vanessa da Mata relembra experiências de assédio e abuso sexual sofridos na infância.
  • Relata casos de tentativa de estupro e experiências traumáticas em transporte público.
  • Cantora enfatiza a importância de reagir e ajudar outras vítimas em situações de abuso.
  • Compartilha sua força para agir em defesa de mulheres em situações de risco.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Vanessa da Mata diz sentir claustrofobia em alguma situações Reprodução/Instagram/@vanessadamata

A cantora Vanessa da Mata, de 49 anos, relembrou algumas situações de abuso e assédio sexual que sofreu ao longo da vida. Em entrevista a um podcast, a artista recordou que o primeiro caso aconteceu quando ela era ainda uma criança.

“Eu me lembro, no berço, de um cara mexendo comigo, fazendo coisas que eu não gostava. Lembro da angústia que era. Até hoje, eu tenho claustrofobia de situações em que me sinto presa”, contou.


“Eu lembro de entrar no ônibus do basquete, onde eu jogava, e era mão na minha bunda, porque eu tenho uma bunda grande. A vida inteira eu escondi, mas era muito difícil. Era sair no soco porque eu entrava na água, e vinha um cara na praia com a mão na minha bunda”, completou.

Vanessa ainda relatou que passou por “dez, onze”, assaltos e, em dois deles, chegou a sofrer tentativas de estupro, e até já salvou uma mulher de ser abusada. “Você tem que aprender a dizer não em situações em que você já é a vítima. É o tempo todo. Você está no Brasil e vê acontecer. Quando é comigo, eu fico estatelada, mas quando é com outra, eu reajo”, declarou.


“Eu sou muito forte, geralmente mais do que os meninos. Estava em um carro e vi um menino de moto em cima de uma menina. Abri a porta, meti a mão e falei: ‘Está precisando de ajuda?’ É mais forte do que eu. Não posso ser uma espectadora de situações horrorosas”, acrescentou.

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