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Zezé Di Camargo exalta pai durante velório: 'Meu herói'

Sertanejo conversou com o 'Balanço Geral SP' e homenageou Seu Francisco, que morreu aos 83 anos, na noite desta segunda-feira (23)

Famosos e TV|Do R7, com Record TV

O velório de Francisco José de Camargo, mais conhecido como Seu Francisco, acontece nesta terça-feira (24), em Goiânia. O pai da dupla Zezé di Camargo e Luciano, que sofria de efisema pulmonar, morreu na noite de segunda-feira (23), aos 83 anos.

Zezé Di Camargo exalta pai durante velório
Zezé Di Camargo exalta pai durante velório

Em entrevista coletiva no local da cerimônia, Zezé conversou com o Balanço Geral SP e falou mais sobre a causa da morte do pai. Luciano, que está com covid-19, não pôde comparecer.

"Há mais de 2 anos que meu pai tem efisema pulmonar, e já esteve mal, mal assim mesmo, de UTI, várias vezes, chegou a ficar 4 meses internado... É que a gente nunca quis falar isso para não causar especulação e o motivo da morte, que eu acho, foi falência múltipla dos órgãos", falou. "Foi parando um, parando outro. A gente consertava uma coisa ali, atrapalhava outra ali. Muito remédio, muito antibiótico. Aquilo vai minando o ser humano. Eu falava sempre para os meus irmãos toda vez que eu vinha para Goiânia: eu sentia que meu pai era uma velhinha que aquela chaminha, cada vez que eu via, estava menorzinha", completou.

O músico ainda contou sobre o amor que guarda de Seu Francisco e os próximos cuidados que terá com a mãe, Helena Camargo: "Pretendo cuidar da minha mãe, colar nela. São oito filhos. A gente tem que dar amor, carinho, como sempre dei. Meu pai sempre foi meu xodó, é meu herói, todo mundo sabe disso. Não teve uma noite na minha vida que não fechei os olhos e lembrei do sorriso do meu pai. E vai continuar sendo assim".


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Zezé descreveu a relação com o pai como sendo de muita "parceria" e aproveitou para contar uma história de quando era criança.


"Lembro do meu pai pequeno, a gente indo para roça para ganhar um sustento. Eu dormia no quarto lá no sitío novo, e ele passava na beirada da minha janela, às 5 ou 6 horas da manhã. Eu escutava ele passando e coava o café dele. A gente não tinha recurso, então, ele tomava puro café", relembrou.

Uma das maiores alegrias para Zezé foi ter proporcionado para o pai uma vida que ele não poderia ter. Além disso, ele destacou a "alegria" em corresponder com às expectativas de Seu Francisco.

"Tudo, tudo. Poder ter dado para ele uma vida que ele jamais poderia ter. Corresponder às expectativa dele como filho. Esse choro aqui não é de remorso, arrependimento, não é de nada, eu sou muito bem resolvido com meu pai", garantiu. "É da perda mesmo, saber que não vou ouvir mais aquela brincadeira. Para o que meu pai estava passando, foi o melhor. A gente conversou com Deus e falou para ele cuidar do meu pai na Terra e fazer o que achava melhor", finalizou.

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