Mais uma vez, os lançamentos do R7 destacam novidades para todos os gostos e idades.
Depois de ganhar dois prêmios e cantar recentemente no Grammy, a cantora Lorde, de 17 anos, é uma das grandes apostas do pop. Seu primeiro disco, Pure Heroine, está sendo aclamado por público e crítica.
Outro destaque é o álbum do cantor Jason Derulo, Tattoos. Derulo mostra que continua em forma, mesmo tendo passado por um grave acidente.
Já os brasileiros do Bixiga 70 investem no afrobeat (mistura de jazz, soul, funk e música africana), sem deixar de lado o bom tempero brazuca. Dançante, o novo disco dos caras promete não deixar ninguém parado.
Veja todos os lançamentos:
Lorde — Pure Heroine (Universal)
Fenômeno musical com apenas 17 anos, a cantora Lorde tem feito o caminho oposto das atuais divas do pop. Seu visual não é excêntrico ou sensual e o som busca um lado mais sombrio. Porém, isso foi o bastante para chamar a atenção de fãs ilustres como David Bowie. O primeiro single da neozelandesa, Royals, conquistou o mundo e já vendeu mais de 900 mil cópias digitais. Recentemente, Lordi foi uma das atrações do Grammy 2014. Ela levou o Grammy na categoria de melhor performance pop e foi premiada por melhor música do ano, por Royals. O disco chega às lojas brasileiras trazendo outros bons sons, como Tennis Court, 400 Lux e Buzzcut Season.
Jason Derulo — Tattoos (Warner)
Depois de se recuperar de um grave acidente que o afastou dos palcos, o cantor, compositor e dançarino Jason Derulo mostra que está pronto para outra. O terceiro álbum da carreira de Derulo já vem acompanhado de dois singles de sucesso, The Other Side (que entrou logo de cara para o Top 5 das rádios norte-americanas) e Talk Dirty, com a participação de 2 Chainz. Para dar uma forcinha no álbum, ainda aparecem outros amigos de peso do cantor, como Jordin Sparks (Vertigo), Pitbull (Fire) e The Game (Side FX). Recomendado para qualquer pista de dança.
Jorge Mautner — Três Tons (Universal)
Mais um lançamento da série bacana que resgata pérolas perdidas da música brasileira em um pequeno box. Desta vez, a Três Tons, mostra os três primeiros discos do mestre Jorge Mautner: Para iluminar a Cidade (1972), Jorge Mautner (1974) e Mil e uma Noites de Bagdá (1976). Com a arte gráfica original, os álbuns trazem faixas como Estrela da Noite e o grande sucesso Maracatu Atômico, regravado por Gilberto Gil e depois por Chico Sciense. E, entre as boas loucuras de Mautner, vale a pena ouvir ele imitando um gato, um trem e o toque de telefone em Quero Ser Locomotiva. Histórico.
Márcio Gomes e João Carlos Assis Brasil — Música Popular in Concert (Tratore)
Aqui, o piano clássico de um dos principais maestros brasileiros se encontra com a voz romântica do cantor que é considerado o "novo rei da voz". Como já entrega o título, Márcio Gomes e João Carlos Assis Brasil passeiam por grandes clássicos da música popular brasileira e internacional. Entre os destaques, estão Manhã de Carnaval, Ave Maria no Morro, Modinha, Begin the Beguine, El Dia que Me Queiras, entre outras. Também vale uma conferida em Suite Cinema, onde a dupla faz versões para várias trilhas cinematográficas. Entre elas, Over The Rainbow, Singing in the Rain e The Entertainer. Um belo trabalho.
Choro Orchestra — La Grande Musica Popolare Brasiliana (Independente)
Primeira orquestra italiana de choro da história, os gringos divulgam o estilo brazuca mundo afora com total competência. Para se ter uma ideia do alto nível do trabalho, são 26 músicos fazendo chorinho. A base da CO é formada por 13 violões, três cavaquinhos, duas flautas, um clarinete, quatro percussões, um baixo elétrico, um baixo acústico, um violoncelo e uma voz. No repertório, estão autores não só do choro mais tradicional, mas da música brasileira em geral, como Ernesto Nazareth, Pixinguinha, Jacob do Bandolim, Waldir Azevedo, Villa-Lobos, Hermeto Pascoal, Egberto Gismonti, Tom Jobim e outros. Ouça! Contato: chororchestra.com/orquestra
Bixiga 70 — Bixiga 70 (Traquitana)
Um dos grandes nomes da nova safra musical, o Bixiga 70 investe no groove do afrobeat de Fela Kuti, sem deixar de lado o tempero brasileiro. A instrumental impecável do grupo fica evidente em nove sons deste ótimo segundo disco. Entre eles, estão Deixa a Gira Girá, Kalimba, 5 Esquinas e Tangará. Já a viajante Kriptonita, com seu teclado hipnotizante/psicodélico, parece até ter saído de alguma trilha sonora de filme exploitation. Além disso, o Bixiga 70 também manda muito bem ao vivo. Ou seja, curta o disco e vá aos shows. Contato: facebook.com/bixiga70
