Morre Ozzy Osbourne; relembre a carreira do astro do heavy metal
Em 1979, Ozzy foi demitido do Black Sabbath devido a problemas com álcool e drogas. A partir daí, iniciou uma carreira solo de sucesso
Música|Do R7

Ozzy Osbourne morreu nesta terça-feira (22), aos 76 anos. A informação foi divulgada pela família, que não revelou a causa da morte no comunicado. Ozzy, que estava ao lado dos familiares no momento em que faleceu, enfrentava problemas de saúde nos últimos anos, incluindo o diagnóstico de Parkinson em 2019.
Nascido John Michael Osbourne em 3 de dezembro de 1948, na cidade industrial de Birmingham, Inglaterra, ele se tornou um dos principais nomes do heavy metal como vocalista da banda Black Sabbath. O grupo foi formado no fim dos anos 1960 por Ozzy, Tony Iommi, Geezer Butler e Bill Ward. Inicialmente chamada Earth, a banda adotou o nome Black Sabbath em referência a um filme de terror de Boris Karloff, iniciando uma mudança no estilo musical para uma sonoridade mais pesada.
O álbum de estreia, “Black Sabbath”, lançado em 1970, marcou o início da carreira fonográfica do grupo e do heavy metal como gênero. Ainda em 1970, a banda lançou “Paranoid”, que se tornaria um dos discos mais influentes do estilo, com faixas como “Iron Man”, “War Pigs” e a canção que dá nome ao álbum. No ano seguinte, lançaram “Master of Reality”, consolidando o estilo sombrio e os riffs pesados característicos do grupo.
Em 1979, Ozzy foi demitido do Black Sabbath devido a problemas com álcool e drogas. A partir daí, iniciou uma carreira solo de sucesso. Em 1980, lançou “Blizzard of Ozz”, álbum que apresentou o guitarrista Randy Rhoads e teve faixas como “Crazy Train” e “Mr. Crowley”. No ano seguinte, lançou “Diary of a Madman”, também com Rhoads.
Leia mais:
Após a morte de Randy Rhoads em 1982, Ozzy trabalhou com outros guitarristas, como Jake E. Lee, com quem lançou “Bark at the Moon” (1983) e “The Ultimate Sin” (1986). Em 1987, iniciou uma longa colaboração com o guitarrista Zakk Wylde. Com ele, gravou álbuns como “No Rest for the Wicked” (1988), “No More Tears” (1991) e “Ozzmosis” (1995), mantendo a relevância no cenário musical mesmo após duas décadas de carreira.
Além da música, Ozzy também ganhou notoriedade ao protagonizar, entre 2002 e 2005, o reality show “The Osbournes”, exibido pela MTV americana, que mostrava o cotidiano da família Osbourne. A série ampliou sua visibilidade para novos públicos e marcou sua presença na cultura pop.
Na década de 2010, mesmo com o agravamento de sua saúde, Ozzy continuou gravando. Lançou o álbum “Scream” (2010) e, após um hiato, voltou com “Ordinary Man” (2020) e “Patient Number 9” (2022), ambos produzidos por Andrew Watt. Esses trabalhos contaram com participações de nomes como Elton John, Eric Clapton, Jeff Beck e Tony Iommi.
Nos últimos anos, o cantor enfrentou limitações físicas decorrentes da doença de Parkinson e outras complicações de saúde, o que o afastou dos palcos. Apesar disso, manteve a intenção de se apresentar novamente ao vivo. Em julho de 2023, participou de um evento em sua cidade natal, Birmingham, ao lado do Black Sabbath, em uma das últimas aparições públicas.
Ao longo dos anos, a disposição de Ozzy impressionaram os fãs. “Apesar de todas as minhas reclamações, ainda estou vivo... vejo pessoas que não fizeram nem metade do que eu e não chegaram até aqui”, disse Osbourne em uma de suas últimas entrevistas.
Para saber tudo do mundo dos famosos, siga o canal de entretenimento do R7, o portal de notícias da Record, no WhatsApp