Stephen King: 7 filmes fundamentais para conhecer o mestre do terror
Escrito, adaptado centenas de vezes para o cinema, completa 77 anos
Stephen King está de parabéns. O escritor norte-americano comemora 77 anos de vida neste sábado (21). E segue ativo como um dos autores mais prolíficos da atualidade.
Com 65 livros de ficção, uma dúzia de coletâneas e mais de 200 contos publicados, King é uma fonte praticamente inesgotável de histórias para o cinema.
O IMDB, site que registra a atividade ligada ao cinema, lista mais de 350 filmes, entre longas e curtas, baseados na obra do autor. O próprio King ajudou a inflar esse número, ao liberar os direitos de produção de suas histórias por apenas US$ 1 para muitos artistas iniciantes.
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Então, é claro que a maioria das adaptações é bem ruim. Mas alguns filmes se salvam. Alguns, inclusive, são clássicos do cinema.
Veja 7 filmes fundamentais para entender a obra de Stephen King
Carrie, a Estranha (1976)
King atingiu o sucesso em seu primeiro romance publicado. Carrie, a Estranha, foi lançado em 1974 e logo se tornou um best-seller. O livro também foi o primeiro do escritor a ser adaptado para o cinema. E King teve a sorte do projeto cair nas mãos do competente Brian de Palma, que fez um ótimo trabalho com Sissi Spacek no papel da adolescente com poderes telecinéticos Carrie. A cena do baile é uma das mais icônicas do cinema.
O Iluminado (1980)
O Iluminado é a maior obra-prima adaptada de Stephen King. O filme dirigido por Stanley Kubrick é considerado por muita gente como o melhor terror já feito, apesar de o escritor ter odiado a versão cinematográfica. Jack Nicholson entrega uma atuação icônica como Jack Torrance, um pai de família que entra em uma espiral de loucura ao passar meses confinado no Hotel Overlook.
Conta Comigo (1986)
Quem pensa que o Stephen King só escreve histórias de terror está bem enganado. Conta Comigo é um conto da coletânea Quatro Estações e não tem nada de sobrenatural ou aterrorizante. É a história de quatro meninos que fazem uma pequena viagem para tentar achar o corpo de um garoto que morreu atropelado. O filme, dirigido por Rob Reiner, capta muito bem aquele momento exato da transição entre a infância e a adolescência dos personagens.
Cemitério Maldito (1989)
Outro clássico baseado na obra de Stephen King. O filme, dirigido por Mary Lambert, conta a história da família Creed, que se muda para uma casa ao lado de uma rodovia em uma cidadezinha rural no Maine. Nos fundos da propriedade existe um cemitério de animais. E quando uma tragédia se abate sobre a família, eles vão descobrir que, como diz o slogan do filme, “às vezes a morte é melhor”. Com cenas fortes e chocantes, o longa é um dos mais assustadores já feitos com o material de King. E ainda tem a deliciosa música Pet Sematary, dos Ramones.
Um Sonho de Liberdade (1994)
Um Sonho de Liberdade é outro conto de Quatro Estações que ganhou uma versão cinematográfica. Dirigido por Frank Darabont, um especialista em levar King para o cinema, o filme mostra a história de Andy Dufresne, um banqueiro condenado pelo assassinato da mulher e do amante dela, e sua amizade com o colega de presídio Red durante décadas. O filme lidera o ranking do IMDB como o favorito do público.
O Nevoeiro (2007)
Mais uma vez Frank Darabont leva um conto de King para as telonas. No filme, um estranho nevoeiro encobre uma cidadezinha no Maine, trazendo com ele criaturas sinistras. Um grupo de pessoas fica preso em um supermercado, tentando sobreviver. O final, arrebatador, é infinitamente mais aterrorizante do que o que foi escrito por King. É um filmaço pouco falado sobre a obra do escritor.
It: A Coisa (2017)
A minissérie dos anos 90, que ganhou o subtítulo de “a obra-prima do medo”, é ruim. Vale pela nostalgia e por Tim Curry bem divertido como Pennywise. Já o filme de 2017, dirigido pelo argentino Andy Muschietti, é excelente. Com um elenco juvenil afiadíssimo e uma versão assustadora do palhaço assassino defendida por Bill Skarsgard, It: A Coisa se tornou o filme de terror com a maior bilheteria de todos os tempos. Pena que a sequência, lançada dois anos depois, seja fraquíssima.
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