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Tarantino detona atores famosos a troco de nada e causa climão em Hollywood

Diretor disparou críticas a Paul Dano, Owen Wilson e Matthew Lillard

Cinema de Segunda|Lello LopesOpens in new window

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Quentin Tarantino criticou publicamente os atores Paul Dano, Owen Wilson e Matthew Lillard.
  • No podcast Bret Easton Ellis, Tarantino chamou Paul Dano de “fraco e desinteressante” em relação ao filme Sangue Negro.
  • O diretor também detonou Owen Wilson, afirmando que não o suporta, e desconsiderou Matthew Lillard.
  • Tarantino acusou Suzanne Collins, autora de Jogos Vorazes, de plagiar o livro Batalha Real, levantando polêmica nas redes sociais.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Quentin Tarantino não economizou nas críticas a atores de Hollywood Reprodução/Instagram/@daniellapick

O diretor Quentin Tarantino está com a língua afiadíssima. Nos últimos dias, ele detonou três atores famosos (Paul Dano, Owen Wilson e Matthew Lillard) e ainda acusou a autora da saga Jogos Vorazes de plágio. O discurso tem causou um climão em Hollywood.

A opinião que causou mais polêmica foi em relação a Paul Dano. No podcast Bret Easton Ellis, ao comentar sobre Sangue Negro, ele disse que o ator é “fraco e desinteressante”.


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Sangue Negro teria boas chances de ser o número 1 ou 2 (na lista de melhores filmes do século) se não tivesse uma falha enorme. E essa falha é Paul Dano. Obviamente, deveria ser um filme com apenas dois atores, mas também é drasticamente óbvio que não é. (Dano) é um fracote. É um cara fraco e desinteressante”, disse Tarantino.

Além de Sangue Negro, Dano participou de filmes como Pequena Miss Sunshine, Os Fabelmans e Batman. Matt Reeves, diretor do longa do Homem-Morcego, foi um dos nomes que defenderam Dano.


“Paul Dano é um ator incrível e uma pessoa incrível”, escreveu Reeves no X. Em Batman, Dano interpreta o vilão Charada. Ele também recebeu o carinho de Alec Baldwin (“Só quero dizer que adoro o Paul Dano. E se você não gosta dele... shhhh”) e Ben Stiller (“Paul Dano é brilhante”).

“Eu não suporto o Owen Wilson”

E por falar em Ben Stiller, o amigão dele, Owen Wilson, também entrou na linha de tiro de Tarantino. “Eu realmente não suporto o Owen Wilson. De verdade, eu não suporto ele”, falou o diretor, no mesmo podcast.


A birra de Tarantino com Wilson começou por causa do filme Meia-Noite em Paris. “Passei a primeira vez assistindo ao filme amando-o e odiando-o ao mesmo tempo. Na segunda vez que assisti ao filme, pensei: ‘Ah, tá, não seja tão babaca. Ele não é tão ruim assim. Ele não é tão ruim assim. Mas na terceira vez, me vi assistindo a ele”, disse.

Sobrou até para o coitado do Matthew Lillard, o eterno Salsicha do live action do Scooby-Doo. “Eu não me importo com o Owen Wilson, eu não me importo com o Matthew Lillard”.


Acusação de plágio em Jogos Vorazes

A metralhadora verbal de Tarantino atingiu também Suzanne Collins, a autora da saga Jogos Vorazes. O diretor afirmou que a obra é uma cópia descarada Batalha Real, um romance japonês escrito por Koushun Takami e publicado em 1999. No ano seguinte, a obra virou um filme que ganhou status cult.

“Não entendo como o escritor japonês não processou Suzanne Collins. Eles simplesmente plagiaram o livro. Os críticos literários idiotas não vão assistir a um filme japonês chamado Batalha Real, então nunca a confrontaram. Eles falaram sobre como era a coisa mais original que já tinham lido. Assim que os críticos de cinema viram o filme, disseram: ‘O que é isso? Isso é só Batalha Real, só que para menores de 13 anos!’”, reclamou.

De fato existe uma certa similaridade. Batalha Real é uma história em um Japão distópico, onde um grupo de adolescentes é levado para uma ilha pelo governo opressor para lutar um contra o outro, até que somente uma pessoa sobreviva.

Collins é confrontada com essa acusação desde o lançamento do primeiro livro de Jogos Vorazes, em 2008. Ela falou sobre o caso em 2011, em uma entrevista ao The New York Times.

“Eu nunca tinha ouvido falar desse livro ou desse autor até entregar meu livro. Naquele momento, mencionaram o livro para mim, e eu perguntei ao meu editor se deveria lê-lo. Ele disse: ‘Não, não quero esse mundo na sua cabeça. Continue com o que você está fazendo.’”

E o que vem pela frente?

Enquanto fica detonando os outros, Tarantino segue sem revelar qual vai ser o seu décimo — e último — filme. Ele não dirige nenhum longa desde 2019, quando lançou Era Uma Vez em... Hollywood.

O que ele tem feito, na verdade, é o roteiro de As Aventuras de Cliff Booth, um spin-off de Era Uma Vez em... Hollywood baseado no personagem de Brad Pitt. O filme, que será dirigido por David Fincher, tem estreia prevista para o ano que vem.

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