O streaming é um mau negócio para as salas de cinema?
Flavio Ricco|Do R7 e Flavio Ricco
Muito já se falou que a televisão paga poderia colaborar no fechamento de salas de cinema. Não é a realidade de hoje, porque a qualidade dos canais despencou e o festival de reprises dos canais de filmes, por exemplo, levou muita gente a cancelar assinaturas.
Porém, comenta-se que o inimigo da vez das salas de cinema atende por streaming.
Tanto assim que muitos filmes passaram a ser produzidos especialmente para plataformas como Prime Video e Netflix.
Vai daí que várias produções do cinema nacional, que ainda não estrearam, estão trazendo no chamado “material de divulgação” a informação que, após a exibição nas salas, já irão direto para determinada plataforma de streaming.
Será que essa estratégia não atrapalha? Não diminui o interesse do público em visitar os cinemas?
Um exemplo: o jovem ator Gabriel Leone está filmando no litoral de São Paulo o longa “Barba ensopada de sangue”, ao lado de Ricardo Blat e Thainá Duarte. Gênero suspense, de Aly Muritiba.
Os realizadores já avisaram que o filme, depois da exibição no cinema, ganhará espaço no Globoplay. Complicado!
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