O SBT, depois de tratar durante tempos o seu jornalismo com certa superficialidade, veio, enfim, montar uma grade noticiosa mais adequada à sua grande rede de emissoras.
Podia ser melhor? Claro que sim.
Em muitos aspectos, ainda deixa a desejar em várias situações, mas foram bem significativos os espaços conquistados nos últimos tempos.
O que ainda se reclama é a falta de bons programas de reportagem, uma das marcas mais importantes do seu passado.
Sempre foram interessantes e marcaram história trabalhos apresentados no “SBT Repórter” e, mais recentemente, no “Conexão Repórter”, que deixaram de existir.
Nem mesmo em seus telejornais não são permitidas séries de reportagem, porque Silvio Santos enxerga nelas uma “novelinha”.
Uma pena.
A presença de tais conteúdos só fortalecem e conceituam qualquer linha de programação. Por que não pensar nisso? Antes de tudo, será um novo passo para a qualificação da sua grade.
A propósito
As posses de 1º de janeiro, já de alguns dias, movimentam os departamentos de jornalismo de todas as principais TVs.
Algo, claro, que não vai se limitar apenas a Brasília, mas a todos os estados brasileiros, que vão receber novos governadores. Um trabalho que promete movimentar milhares de profissionais e também a imprensa de fora. Muitos, inclusive, já chegaram aqui.
Completamente diferente
Todos sabemos o que o Pelé está passando. A gravidade do seu caso, e ele só está repetindo o que fez como ninguém nos gramados: dividindo todas e tentando driblar os adversários pela frente. Agora vamos combinar: respeito é bom e o Pelé, como qualquer um, merece. Qual é essa de já terem construído uma tenda, ou sei lá o quê, no gramado da Vila Belmiro? E as TVs também porem seus caminhões na porta do estádio?
Na vida, temos que nos preparar para tudo, mas tudo tem a sua hora.
Foi, viu e venceu
Na Globo mesmo teve quem não viu com bons olhos, incialmente, a escolha de Alex Escobar no lugar de Tadeu Schmidt nos “Gols do Fantástico”.
Mas Alex foi, viu e venceu. Fez prevalecer uma história de bons serviços prestados na casa, desde os tempos de SporTV.
Em etapas
A Globo, para 2023, pretende realizar muitas mudanças na sua grade de programação.
Em acordo com o que se discutiu nos últimos meses, serão várias estreias em diversos períodos do ano. Por exemplo, para agosto já se planeja um musical.
Da mesma forma
A direção da Record também já pôs o ano que vem todo no papel.
Jornalismo e dramaturgia continuarão com espaços bem definidos, mas novidades ainda serão anunciadas no seu entretenimento.
Escreve aí
Uma dessas novidades que a Record está prometendo para os próximos dias é a realização de outro reality show, que neste ano será exibido no lugar do “Power Couple”. Detalhes ainda guardados a sete chaves.
Por enquanto, ninguém da sua alta cúpula entra nos detalhes, mas sabe-se que se trata de um formato vitorioso, com ingredientes bem ao gosto do telespectador.
Expectativa
Quem acompanhou de perto revela que o público vai se surpreender positivamente com Grazi Massafera e Reynaldo Gianecchini no filme “Uma Família Feliz”, de Raphael Montes e José Eduardo Belmonte.
Todo rodado em Curitiba, o desempenhos dos dois surpreendeu e ainda arranca elogios daqueles que participaram diretamente de sua produção.
Dedo na ferida
O grande problema da Band, de acordo com os seus diretores, é que, em vez de uma unidade, vários dos seus programas vieram a se transformar em núcleos muito próprios.
Funcionam independentemente de tudo. Cada um como se fosse uma própria TV.
Não dá outra...
Diante disso, na Band, as principais decisões são tomadas pelos líderes desses programas, muitas vezes sem mesmo atender ninguém ou a nenhuma ordem de cima. Trata-se de algo meio que estabelecido.
Mexer ou ao mesmo tentar, se tem como certeza, será o mesmo que tocar num vespeiro.
E outra
Da Band ainda, é claro que devem existir motivos que certamente justificam tais iniciativas, mas, se mudanças vão acontecer em seu jornalismo, por que não utilizar o sistema de três apresentadores no “Jornal da Band” — e só três, como foi no passado? No caso, por exemplo, Ricardo Boechat, Mariana Ferrão (Ticiana Villas Boas) e Joelmir Betting.
O mesmo peso poderia se repetir agora, com Eduardo Oinegue, Adriana Araújo e Lana Canepa. Por que não?
Torcida
Há uma torcida na Globo para que Thais Fersoza possa assumir o comando do “The Voice Kids”, por causa do seu bom desempenho na versão adulta.
Mas, por enquanto, é só um bastidor.
Curioso isso
Entre os telespectadores de “Travessia”, é comum ouvir que os personagens que mais se destacam e agradam são Helô e Stênio, vividos por Giovanna Antonelli e Alexandre Nero.
Algo até para ser mais bem analisado.
Muito certo
A aceitação desses dois personagens se dá pelo desempenho, uma vez mais, muito bom dos dois atores, ou por que é uma simples continuidade da simpatia que existia desde os tempos de “Salve Jorge”? Pouco importa.
Se “Travessia” tem erros, voltar com os dois foi uma sacada das mais interessantes de Gloria Perez.
Bate – Rebate
• SBT poderá realizar algumas mudanças na sua programação entre abril e maio...
• ... Existem estudos em cima disso, mas tudo passa a depender também de como o mercado vai reagir à chegada do novo governo...
• ... Além do que ainda falta também, e principalmente, o “sinal verde” do dono...
• ... A ideia, se tudo correr nos conformes, é mexer pontualmente em diversas faixas...
• ... Especialmente manhã e tarde.
• O jornalismo da GloboNews — por aí se entenda algumas das suas principais estrelas — estará cada dia mais presente no dia a dia da Globo...
• ... Há uma ideia de ampliar a participação, especialmente dos seus comentaristas, na TV aberta.
• Alessandra Poggi, autora da Globo, está desenvolvendo novo projeto para a fila das 18h...
• ... Nesta faixa, depois de “Mar do Sertão”, vai entrar “Amor Perfeito”, de Duca Rachid e Júlio Fischer.