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Melhor Não Ler

Cartilha Brasileira Pré-Eleição: saiba como escolher seus candidatos

Governantes brasileiros estão constantemente em campanha eleitoral, por isso, toda hora é hora de saber como votar

Melhor Não Ler|Do R7

Saiba como votar garantindo a desordem e o regresso Antonio Augusto/Ascom/TSE

Saiba distinguir o candidato bom (de fala mansa e sedutora) do candidato ruim (que fala o você não quer ouvir, mas deveria):

Candidato bom – “Vote em mim e você vai trabalhar menos dias por semana! Deixe tudo comigo, pois vou obrigar seu patrão a manter o seu salário e todos os seus benefícios! Se ele for à falência é só arrumar outro emprego, pois eu também vou fazer os empresários diminuírem as exigências e contratarem as pessoas pelo gênero, opção sexual, cor da pele ou qualquer outra coisa, menos pela competência. Nada de meritocracia!”

Como o eleitor deve reagir: “Trabalhar menos, ganhar igual e não precisar me preocupar em me aprimorar em nada? Meu voto é seu!”

Candidato ruim – “Vote em mim e eu vou desonerar as empresas para que elas possam contratar mais pessoas, terem preços competitivos, pagarem melhores salários para os melhores funcionários e crescerem cada vez mais, fortalecendo a economia e fazendo o PIB do país crescer!”


Como o eleitor deve reagir: “Você só pensa no bem dos ricos e quer que a gente trabalhe mais se quiser ganhar mais? Nem pensar! Sai daqui, fascista!”

Candidato bom – “Vote em mim e eu vou usar o dinheiro dos impostos para lhe dar muitas coisas de graça: leite em pó grátis, gás de cozinha grátis, uniforme escolar dos seus filhos grátis, cesta básica grátis e ainda uma quantia em dinheiro para você fazer o que quiser, inclusive jogar tudo no tigrinho e, quem sabe, ficar rico!”


Como o eleitor deve reagir: “Demorou... é pra isso que eu pago imposto! Esse me representa! Bora votar!”

Candidato ruim – “Vote em mim e eu vou apoiar o empreendedorismo para que você possa abrir o seu negócio com liberdade e menos impostos. Você vai poder trabalhar no que sempre quis e viver do seu próprio dinheiro para comprar o que quiser. Você será independente!”


Como o eleitor deve reagir: “De novo essa história de trabalhar? Cadê as coisas grátis? Cadê os meus direitos, seu picareta de uma figa?”

O caminho mais fácil é muito mais agradável e generoso, caro eleitor. E ele lhe cobrará apenas uma coisinha que você nem sequer vai sentir falta: a sua liberdade.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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