Dos mesmos criadores de “A lógica do assalto”, vem aí: “Bandidos são vítimas”
Brazucolândia sai na frente quando o assunto é produzir pérolas que não valem absolutamente nada
Melhor Não Ler|Do R7

Eis que em 2015, em uma entrevista para promover seu livro “Como conversar com um fascista”, a autora, filósofa, estudiosa manda esta:
“Eu, por exemplo, sou a favor do assalto. Eu penso assim: tem uma lógica no assalto. Eu não tenho uma coisa que eu preciso, eu fui contaminado pelo capitalismo. Se você vai olhar a lógica interna do processo, você vai começar a dizer: ‘sabe que isso seria justo dentro de um contexto tão injusto’? Muitas violências são justas num contexto muito injusto. É óbvio que você começa a olhar a lógica interna e tem vários tipos de violência e existem violências que podem até ser lógicas dentro do processo.”
Mas fique tranquilo! Isso não tem nada a ver com apologia ao crime, afinal, ela estava apenas dizendo o que toda pessoa tão culta como ela pensa enquanto vive – há anos – beeeeeem longe da violência da Brazucolândia. Lembre-se de que eles sempre terão Paris!
Seguindo essa mesma lógica, temos outro conceito, desta vez expressado por quem tem o dom de sempre enxergar o lado avesso das coisas. Para explicar o inexplicável a ideia, usaremos uma analogia. Segue o fio:
Pense em um sujeito que rouba um carro. A sociedade – intolerante e sem empatia – logo vai chamá-lo de ladrão de carro. Mas esse querido é apenas uma vítima de quem foi contaminado pelo capitalismo e resolveu comprar um carro.
Mas se todos os brazucolenses forem humildes e passarem a andar de transporte público, ou até mesmo à pé (o que faz muito bem para a saúde), automaticamente não haverá mais ladrões de carro.
Essas empresas malvadonas que lucram bilhões fabricando e vendendo carro e outras que vendem seguro de carro, vão quebrar! (Enquanto isso, o Estado não estará nem aí com o desemprego de milhões de brazucolenses e obviamente criará outros impostos no lugar do IPVA, assim, poderão seguir torrando o dinheiro do contribuinte).
O que interessa é que: se não houver carros, não haverá o que roubar! É óbvio que quando você começa a olhar essa “lógica interna”, vai ver o quanto é justo tratar a vítima como bandido e o bandido como vítima. Esperamos ter ajudado!
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