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Melhor Não Ler

Esquerda não quer ser associada às ideias de esquerda

Partidos esquerdistas sabem que caso suas ideias sejam associadas a eles próprios, a eleição estará perdida

Melhor Não Ler|Do R7

Desenho do cartaz exposto em um prédio em Porto Alegre
Desenho do cartaz exposto em um prédio em Porto Alegre

Um cartaz grande o suficiente para cobrir a fachada de um prédio inteiro, em Porto Alegre, está sendo o motivo de uma briga judicial. Quem diria que algo que apenas apresenta os principais conceitos das agendas de esquerda e direita chegaria aos tribunais?

No material, enquanto os conceitos de direita se resumem aos termos: “vida, bandido preso, povo armado, valores cristãos, liberdade, agro forte, menos impostos, a favor da polícia e ordem e progresso”; os conceitos de esquerda também são apresentados de forma resumida: “aborto, bandido solto, povo desarmado, ideologia de gênero, censura, MST forte, mais impostos, a favor do PCC, narcotráfico”.

Apesar de ser um cartaz bastante democrático, já que traz as principais ideias de cada lado, dando a ambos o mesmo espaço e respeitando as cores que os representam, a esquerda pediu na Justiça que o material seja censurado.

Mas, por que será que a esquerda não quer ser associada ao aborto – se é a favor dele – e à censura – se pediu que a Justiça proíba o tal cartaz?


Por que a esquerda não quer ser associada aos termos “povo desarmado” e “bandido solto” se seu representante mor já deixou claro que está cansado de ver “menino sendo preso só porque roubou um celular” e que a população será desarmada?

Por que a esquerda não quer ser associada à ideologia de gênero se é sua defensora ferrenha; ao aumento de impostos, se foi contra todas as reduções e isenções tributárias do governo atual; e ao MST forte se a retomada do movimento está presente em seu plano de governo?

Quanto ao PCC e ao narcotráfico, deixo como tarefa ao leitor pesquisar as possíveis ligações entre uma coisa e outra. Mas já vou avisando, para quem tem estômago fraco, é melhor não ler...

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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