Muito além do Dry Martini: conheça os vinhos de James Bond
Por trás da sua preferência famosa, há um universo de sofisticação e conhecimento que se revela em suas escolhas de vinhos e champanhes
RESUMO DA NOTÍCIA
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Creio que você o conheça, mas James Bond, mais conhecido pelo seu codinome 007, é um dos personagens fictícios mais icônicos e duradouros da história da cultura pop. Ele é um agente secreto do MI6, o serviço de inteligência britânico, criado pelo escritor Ian Fleming em 1953, no romance Casino Royale.
Ian Fleming (1908-1964) foi um escritor, jornalista e oficial da inteligência naval britânica. A sua vida foi tão fascinante quanto a de seu personagem, que tinha “licença para matar”.
James Bond de Sean Connery bebe uma Taittinger
Reprodução
Nascido em uma família rica e influente em Londres, ele teve uma formação privilegiada e, mais tarde, atuou no serviço de inteligência naval britânica durante a Segunda Guerra Mundial.
Essa experiência foi fundamental para a criação de James Bond. Fleming se inspirou em suas próprias vivências, em suas missões e em pessoas que conheceu para dar vida ao espião mais famoso do mundo.
Pois quando pensamos em Bond com uma bebida nas mãos, a imagem de um Dry Martini, batido, não mexido, é a primeira que vem à mente. Mas, por trás da sua preferência famosa, há um universo de sofisticação e conhecimento que se revela em suas escolhas de vinhos e champanhes.
O agente 007 é, na verdade, um apreciador e conhecedor de bebidas finas e elegantes, e sua relação com o vinho é tão intrigante quanto suas missões secretas. Pipoca na mão para esta história🎥🎞️🍿!
Um dos grandes “amores” de Bond é champanhe, principalmente as marcas Taittinger e Bollinger.
Nos livros de Fleming, em especial em Cassino Royale, Bond afirma que o Taittinger Blanc de Blancs Brut 1943 é “provavelmente o melhor champanhe do mundo”. A preferência dele pela bebida revela um paladar apurado e um conhecimento sobre safras excepcionais.
Nos cinemas, a história de amor do agente com o champanhe mudou. A primeira a ganhar destaque foi a clássica Dom Pérignon, em filmes como Dr. No (1962). A famosa frase de Bond, “Eu prefiro uma Dom Pérignon 53, mas, como você me serve o 55, eu aceito”, é uma prova do seu conhecimento e requinte.
Entretanto, a parceria mais duradoura na telona é com a Bollinger. A partir de Com 007 Viva e Deixe Morrer (1973), a marca se tornou a bebida oficial do agente, aparecendo em diversos filmes e se solidificando como o champanhe de 007. A Bollinger chegou a lançar edições especiais em homenagem à franquia, reforçando essa relação de longa data.
A era de Daniel Craig trouxe uma nova camada de complexidade para o personagem de Bond, e isso se refletiu em suas escolhas de vinhos. O agente, agora mais introspectivo e sofisticado, passa a apreciar vinhos tintos de alta qualidade, em especial o Château Angélus, grande lenda de Bordeaux. A seguir algumas “presenças” de Angélus em longas do ator:
- Casino Royale (2006): Em uma cena no trem para Montenegro que se tornou clássica, Bond compartilha com Vesper Lynd uma garrafa de Château Angélus 1982. A escolha de um vinho Grand Cru Classé de Saint-Émilion demonstra o gosto impecável do agente e sua capacidade de apreciar grandes anos deste vinho.
- 007 Contra Spectre (2015): A parceria com a marca continua. Desta vez, Bond e Madeleine Swann brindam com um Château Angélus 2005, um vinho de uma safra igualmente aclamada, em um vagão de outro trem.
- 007 - Sem Tempo Para Morrer (2021): O Angélus aparece novamente na casa de Q, solidificando a ligação da bebida com o universo de Bond no ciclo de Daniel Craig.
A presença do Château Angélus nos filmes da franquia não foi acidental. A família de Michael G. Wilson, produtor do filme, era amiga dos proprietários do Château, e essa relação facilitou a entrada do vinho na história. Isso garantiu inclusive uma edição limitada da safra 2007, que foi lançada em 2019 em homenagem a Bond.
Apesar da sua fama com o Dry Martini, James Bond é um verdadeiro apreciador de vinhos e champanhes. Suas escolhas, de uma Taittinger rara a uma Bollinger clássica, e de uma Dom Pérignon vintage a um Château Angélus Grand Cru, mostram que o gosto de 007 é tão complexo e apurado quanto as tramas de suas missões.
Bond também tem licença para dar uns goles e matar umas ampolas🍷🤩!
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