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Maria do Caos

A máquina de lavar e o amor que não girou

Entre sabão, esperança e notificações que nunca chegaram, Maria descobriu que nem todo amor precisa de novo ciclo

Maria do Caos|Mônica SimõesOpens in new window

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Celular esquecido no bolso acaba na máquina de lavar Imagem gerada por inteligência artificial

E aí, Mariassss… como vocês passaram a semana, hein?

Hoje eu trouxe uma história que me deixou com a cabeça girando mais que o tambor da máquina de lavar.


Tem cachorro fofo, um rapaz simpático, uma faísca de romance e, claro… caos.

Daqueles que só acontecem com a gente.


Então prepara o café, ajeita a almofada e vem comigo porque essa história é sobre expectativas, celulares molhados e amores que… simplesmente não giram.

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Tudo começou num sábado ensolarado, desses que dão vontade de acreditar na vida. Levei meu cachorro pro parque, achando que o máximo de emoção seria ele cavar de novo o canteiro proibido.

Mas aí apareceu ele — camiseta branca, sorriso fácil e um cachorro vira-lata caramelo que parecia saído de propaganda de ração.


O universo, Mariasss, capricha nos primeiros capítulos!!!

A gente se olhou, os cachorros se cheiraram (com muito mais naturalidade que a gente, diga-se de passagem), e em cinco minutos já estávamos rindo como velhos conhecidos. Conversamos sobre tudo: séries, música, até sobre o calor insuportável daquele dia.

No fim do passeio, trocamos telefones.

Ele disse: “Te mando mensagem mais tarde.”

E foi embora com o cachorro dele e o meu coração no bolso.

Voltei pra casa com aquele sorriso bobo de quem já tá imaginando o nome dos futuros filhotes.

Passei o resto do dia olhando pro celular, esperando qualquer notificação. Mas nada. Nem um “oi”. Nem um “chegou bem?”.

Silêncio.

Aí chegou o domingo e com ele, aquela energia de quem tenta disfarçar de faxina o que é pura ansiedade. Pensei: “Se o amor não vem, pelo menos a casa vai ficar limpa.”

Peguei o cesto de roupas, amarrei o cabelo e coloquei minha playlist de guerreira moderna pra tocar.

Roupas na máquina, sabão em pó, amaciante e esperança. Apertei o botão de “início” como quem diz: bora girar essa energia, universo!

Mas o universo… riu.

No meio do ciclo, ouvi um barulho estranho: tlec-tlec-tlec. Abro a tampa e lá estava meu celular, afogado entre meias e frustrações.

O mesmo celular que eu não largava, esperando uma mensagem que nunca veio. Lá se foram os prints, as fotos, e o contato do Rapaz do Parque, literalmente lavados.

Na tentativa de salvar o aparelho, enfiei no arroz, balancei com fé, fiz massagem na bateria e negociei com o destino.

Nada.

O celular apagou.

E junto com ele, o encanto.

Fiquei olhando pro nada, pensando que talvez o universo tivesse só me poupado de mais uma notificação vazia.

Porque tem coisa que não é pra tocar é pra deixar no modo silencioso da memória.

O amor não girou, Mariasss. E a máquina só confirmou o que eu já sabia: tem ciclo que precisa terminar pra gente aprender a se centrifugar sozinha.

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Mariasss… O que acharam da história de hoje?

Às vezes, a gente fica esperando mensagem de alguém que nem tem mais sinal, nem de Wi-Fi, nem de interesse. A vida tenta avisar e a gente insiste em recarregar o que já tá sem bateria.

Então, se o amor não girar… desliga a máquina, pendura o orgulho no varal e segue pro próximo ciclo.

Até a próxima semana!

Um beijo, Maria.

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Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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