Como uma borboleta azul, um sapo imaginário e um bombeiro gato mudaram minha vida
E quase me fizeram virar meme na internet

E aí, Mariassss!!! Como passaram a semana? Tremendo o queixo de frio?
Esse friozinho tá me matando. Eu sou filha da praia e do Sol então, qualquer ventinho já me arrepia, imagina só como estou com as temperaturas abaixo dos 15 graus aqui em São Paulo? Só saio de cachecol, gorro e luvas.
A história da semana não tem nada a ver com frio, mas com perrengue… e que perrengue!!!
Nossa Maria acabou perdida no meio do mato depois que se deslumbrou com uma borboleta azul.
Gente, sério… se eu fosse vocês, acompanharia até o final!
==========
Maria só queria passar um fim de semana tranquilo na fazenda do avô, longe da loucura da cidade, do barulho do trânsito e dos boletos vencidos. Armou sua rede, calçou uma bota de cano alto que nunca viu lama de verdade e disse a si mesma, confiante:
— “Desta vez, eu vou relaxar… nem sinal de Wi-Fi vai me atrapalhar.”
Tudo ia bem até que, no segundo dia, enquanto andava calmamente pelo pomar comendo jabuticaba direto do pé, uma borboleta azul cruzou seu campo de visão. Mas não era uma borboleta qualquer. Era a borboleta. Azul, cintilante, quase dizendo “me siga se você quiser aventuras aleatórias”.
E, claro, Maria foi.
— “Só vou até ali ver onde ela pousa… coisa de dois minutinhos”, disse, já entrando na mata como quem entra numa loja de sapatos em promoção: sem controle.
30 minutos depois…
— “Tá, cadê a borboleta? Cadê a trilha? Cadê… o mundo civilizado??”
Maria olhou para os lados. Tudo era verde, úmido e cheio de sons de insetos que pareciam estar rindo dela.
— “Maria, minha filha, você seguiu uma borboleta. UMA. BOR-BO-LE-TA. Isso aqui não é um conto de fadas, não! Cadê o GPS quando a gente precisa?”
Tentou voltar pelo caminho de onde veio, mas tudo parecia… floresta. Galhos batiam no rosto dela com a mesma agressividade de uma entrevista de emprego. Começou a narrar seus próprios pensamentos:
— “Ok, foco. Eu li sobre sobrevivência uma vez… acho que no Instagram da Carol. É só… seguir musgos? Ou era o sol? Ou esperar o urso vir e fingir de morto?”
Sentou-se numa pedra, já questionando suas escolhas de vida, quando ouviu um barulho.
— “Crack! Snap! Scrash!”
— “AI MEU DEUS! É O URSO!”
Não era. Era só um esquilo. Que também parecia estar julgando ela.
— “Me respeita, roedor. Eu já sou adulta, sei me virar”, disse, se embolando na própria mochila.
Horas depois, Maria já havia tentado fazer sinal de fumaça com um isqueiro e folhas úmidas (spoiler: não funcionou), tinha feito amizade com um sapo que batizou de Toninho e conversava consigo mesma:
— “Maria, isso vai virar reportagem no Domingo Espetacular. ‘Influencer desaparecida após perseguir borboleta azul’… minha mãe vai dizer que foi castigo por não levar casaco.”
Foi quando, ao longe, ouviu vozes. Ou seriam alucinações?
— “SOCORROOOOO! EU TÔ PERDIDAAAAAA! E SEM SINAL!!!”
De repente, entre os arbustos, surgiu ele. Fardado, alto, com um capacete que brilhava como os olhos dele: Bombeiro Rafael.
— “Calma, moça. Estamos te procurando desde ontem. Tá tudo bem agora.”
Maria, descabelada, suja de barro e com um galho preso no cabelo, olhou pra ele como quem vê um brigadeiro depois de um mês de dieta:
— “Você é real? Ou eu bati a cabeça numa pedra e tô vivendo um romance imaginário?”
Rafael sorriu.
— “Sou real. E você vai viver, prometo.”
Anos depois…
Maria e Rafael se casaram num lindo sítio. Borboletas azuis foram parte da decoração. Toninho, o sapo (de pelúcia), ficou na mesa dos noivos. E ela contava a história para todos os convidados com orgulho:
— “Tudo começou com uma borboleta azul… e terminou com um bombeiro lindo me tirando da floresta e me levando direto pro altar.…
✅Para saber tudo do mundo dos famosos, siga o canal de entretenimento do R7, o portal de notícias da Record, no WhatsApp