Essas minhas manias…
Saltei de um carro em movimento para desligar o chuveiro de casa. Detalhe: ele não estava ligado
E aí Mariassss!!!
Ahhhh que saudades de vocês! Tá, eu sei que fiquei fora por mais tempo do que o previsto, mas prometo que compensarei. Tive alguns, muito caos para resolver, mas tudo já está no devido lugar. Ufa!
Mesmo distante, continuei recebendo as histórias de vocês e olha, foi cada uma… Às vezes, fico pensando: “Como é possível tanto caos na vida da mulher?”. O importante é que tenha, assim, o Maria do Caos existirá pra sempre! Que felicidadeeeeee!!!! Ouvi rojões?
Meninas, a história da semana está surpreendentemente engraçada. Quando eu li, dei risada alto. A nossa Maria de hoje, tem uma mania estranha de achar que sempre esquece coisas ligadas em casa. Quem nunca? O problema é que ela teve essa sensação no meio de um encontro, no trajeto para o restaurante.
Venha comigo e leia até o final.
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Eu sempre tive mania de olhar tudo antes de sair de casa. Confiro se desliguei o forno, a torneira, se apaguei as luzes… todos os dias, acabo voltando para casa, pelo menos, três vezes, para conferir se realmente desliguei tudo.
Bem, dizem que é um transtorno, eu chamo de “loucurinha” mesmo. É sério, é inevitável, se pensei, tenho que voltar em casa para ver de perto se está tudo bem, senão, como imaginar os piores mundos na minha cabeça: casa pegando fogo, meu cachorro asfixiado e por aí vai.
Ninguém entendia muito bem porque isso acontecia comigo. Fiz muita terapia e cheguei à conclusão de que era mania mesmo.
Bem, na época, eu era apaixonada pelo André, um bonitão lá do trabalho. E um belo dia, estávamos ele e eu tomando um café na copa e ele me perguntou se gostaria de sair para jantar.
Mariaaaaaas!!! É claro que aceitei! Na hora!!! Bem, combinamos dele passar aqui em casa no sábado à noite. Me arrumei toda, coloquei o meu melhor vestido, um salto alto, daqueles agulho, me enchi de perfume e pronto.
Ele passou em casa sete da noite. Chegou com flores e tudo mais. Entramos no carro e seguimos. Mas, sabe como é, né… começou a me dar aquele “siricutico”. Precisava voltar pra casa porque o gás poderia estar aceso… e o meu cachorro? Se ele chegasse perto da janela que poderia estar aberta? Ai meu Deus!!! Nãoãoãoãoooooooooo!!!!
“André, esqueci uma coisinha em casa, a gente pode voltar rapidinho?”
Como um cavalheiro, é claro que ele topou voltar. Entrei em casa e estava tudo certo. Saí de novo e seguimos o caminho até o restaurante.
Mas, do nada, minha mente começou a reclamar de novo. Não tinha olhado se estava pingando água do chuveiro. E se o cano estourasse? Alagaria a casa inteira. E meu cachorro? Ai meu Deussss!!!Naaaaaaaaooooooo!!!!
“André… eu, eu... preciso voltar em casa”
O problema é que não havia retorno, estávamos no meio de uma marginal e era impossível retornar.
Foi me dando um pânico, um pavor, um desespero… Por sorte, ou azar, o trânsito começou a ficar mais lento e o suor estava descendo pela minha testa… e eu só pensava: e se meu cachorro morrer afogado?
De repente, tive um rompante e saltei do carro, comecei a correr pela via e atravessei para o outro lado, vi um táxi, fiz sinal, quase me joguei em cima dele, o motorista parou e finalmente, estava a caminho de casa.
Cheguei e…
Sim, estava tudo bem.
Bom, moral da história: se tem alguma mania, chame o “boy” para jantar em casa. O delivery nunca falha.
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Mariassssss, imagina só???? Descer no meio da rua para ver se esqueceu o chuveiro aberto?
Essa Maria é um verdadeiro caos! Mas, nossa cabeça às vezes gira tão rápido que parece que vamos pirar, né?
E você? Tem alguma história muito doida? Conta pra mim! Prometo compartilhar aqui, na nossa salinha particular.
Excelente semana.
Um beijo, Maria
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