‘Rainha das Versões’ conta como emagreceu mais de 40 kg em 5 meses
Priscila Meireles ganhou destaque ao fazer a versão traduzida da música ‘Flowers’, de Miley Cyrus
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Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Recentemente, recebi de uma assessora de imprensa um release dizendo que a Priscila Meireles estava retornando aos palcos após emagrecer mais de 40 kg. Na hora pensei: quero muito entender a relação dela com a obesidade e como conseguiu uma transformação tão grande em tão pouco tempo.
A “Rainha das Versões”, como é conhecida, me contou que já havia enfrentado o sobrepeso na infância. Conseguiu emagrecer na adolescência, mas aos 22 anos voltou a ganhar peso, chegando ao seu máximo: 135 kg.

“Eu cheguei não só a pensar em fazer bariátrica, como já estava com a cirurgia marcada”, lembra. Foi nesse momento que conheceu o Dr. Luan Borges, que lhe propôs um tratamento sem intervenção cirúrgica. “Confesso que fiquei desconfiada, afinal eram muitos anos sofrendo com a obesidade e suas comorbidades. Eu já estava hipertensa, pré-diabética, com disfunção na tireoide e até suspeita de trombose.”
Priscila decidiu confiar e mergulhou no tratamento. Em apenas cinco meses, eliminou mais de 40 kg.
O protocolo foi totalmente personalizado: uso da chamada “canetinha emagrecedora”, fórmulas manipuladas, soro com vitaminas e, claro, reeducação alimentar. Hoje ela não consome mais ultraprocessados, deixou o refrigerante de lado e pratica jejum intermitente. “Às vezes faço até 24 horas de jejum — mas sempre com acompanhamento médico e nutricional”, reforça.
No primeiro semestre de 2025, ela chegou a parar de fazer shows para priorizar a saúde. Agora, retorna com ainda mais disposição.
Com o aumento do consumo de proteínas e a redução dos carboidratos, comemora: não tem mais hipertensão, pré-diabetes nem suspeita de trombose.
“A minha disposição para cantar é outra. Não fico mais ofegante no palco. É outra coisa, agora.”
Mas nem tudo foi fácil. Junto da obesidade, vieram também o preconceito e o julgamento. Priscila conta que sofreu muito hate, principalmente no início da carreira.
Ela lembra que, ao lançar o álbum Em Casa, foi chamada de “mistura de Marília Mendonça e Alcione da deep web”. Comentários cruéis como esse a machucaram, mas também a fortaleceram mentalmente.

Muitas vezes ouviu que “se emagrecesse, o sucesso já teria chegado”. “Eram sempre comentários disfarçados de elogios: ‘por que você não emagrece? Assim vai ser uma cantora mais elegante’.”
E é aqui que precisamos levantar uma bandeira importante: obesidade não é falta de força de vontade, não é preguiça e muito menos uma questão apenas estética. É uma doença crônica, cheia de desafios físicos e emocionais, e que ainda carrega muito estigma. O que Priscila viveu — o preconceito, a pressão, os rótulos — infelizmente é a realidade de muita gente.
Apesar de toda essa cobrança externa, ela faz questão de deixar claro: a decisão de emagrecer foi pela saúde, não pelo mercado ou pelo dinheiro. “Eu preciso estar bem para aguentar a rotina de shows.”
Depois de tudo, a maior conquista para ela não foi só a balança, mas a expectativa de vida. A saúde.
E deixa um recado para quem está nesse processo: “Se escolha. Não escolha a comida. O prazer a longo prazo é muito maior.”
Para Priscila, não importa se você fez bariátrica, usa medicação, ou está tentando de outra forma: vai ser difícil de qualquer jeito. “O maior desafio é você mesmo. Supere. Quem define o seu destino é você.”
Eu concordo com você, Priscila, cada história de emagrecimento é única. Não existe caminho certo ou errado, existe o caminho possível para cada pessoa. E todos merecem respeito e acolhimento — com ou sem perda de peso.
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