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Cantando o diamante, Vila Maria empolga com alegorias vivas e show da bateria

Desfile marcou a volta da escola ao grupo Especial

Carnaval 2015|Thiago Calil, do R7

Comissão de frente da Vila Maria levou uma briga de gangues para a avenida
Comissão de frente da Vila Maria levou uma briga de gangues para a avenida

Campeã do Grupo de Acesso em 2014, a Unidos de Vila Maria foi a primeira escola a desfilar na noite deste sábado (14). Com o enredo “Só os Diamantes São Eternos na Química Divina”, a escola aproveitou para comemorar os seus 60 anos (bodas de diamantes), completos no ano passado.

Assim como aconteceu na sexta-feira (13) com a Mancha Verde, a Vila Maria fez uma abertura emocionada, em tom festivo e celebrando sua volta ao Especial. A comissão de frente mostrou uma briga de gangues, digna dos filmes dá década de 1950. Marilyn Monroe, que em Os Homens Preferem as Loiras (1953) imortalizou a música “Diamonds Are a Girl's Best Friend” (Diamantes são os melhores amigos das mulheres), participou da coreografia.

Abre-alas da Vila Maria trouxe o Taj Mahal
Abre-alas da Vila Maria trouxe o Taj Mahal

No abre-alas, a escola trouxe uma réplica de Taj Mahal, patrimônio da humanidade, todo vazado, com acabamento interno impecável. Assim como acontece no monumento original, o carro mudava de cor de acordo com a iluminação.

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A escola passou pela história de Chica da Silva e a exploração do diamante na África. O uso da pedra preciosa na indústria, na tecnologia e na perfuração de petróleo foram outros destaques do enredo. O segundo carro, simulou um vulcão em erupção com acrobatas. Na terceira alegoria, a o diamante como inspiração nas telonas.

Nos últimos setores, a Vila Maria abordou o poder da transformação: o carvão vira diamante, o dia vira noite, a lagarta vira borboleta. A mensagem do carnavalesco Lucas Pinto é dizer que você também pode transformar seu coração. O último carro, “Tributo aos Humildes”, as pessoas que dedicaram suas vidas a fazer o bem, em referência ao coração de diamante.

A escola fez um desfile para cima, embalado pelo samba festivo. A bateria, comandada pelo mestre Moleza, empolgou o público com cadência e bossas. A Vila Maria também explorou o uso de quadripés, elementos cenográficos não usados ainda neste Carnaval. A agremiação cumpriu muito bem seu papel. 

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