Luan Santana quebra o silêncio após fim de noivado de 12 anos
'Choramos tanto que parecia que ia acabar o estoque de lágrimas dos olhos... No fim, deixamos o destino fazer o trabalho dele', escreveu o cantor
Famosos e TV|Do R7
Luan Santana quebrou o silêncio e falou, pela primeira vez, sobre o fim do noivado com Jade Magalhães. O cantor publicou um textão nas redes sociais, juntamente com uma foto em que aparece com a ex, com quem ficou junto por 12 anos.
No post, o músico contou como eles se conheceram, como foram os primeiros meses de namoro. Depois, ele falou sobre a separação.
"Há algumas semanas, terminamos. Choramos tanto que parecia que ia acabar o estoque de lágrimas dos olhos. Nos abraçamos tanto que parecia que ia dar câimbra nos cotovelo, mas no fim, deixamos o destino fazer o trabalho dele", escreveu.
"Hoje, sentado nesse sofá listrado, olhando a lua pela janela, do outro lado do oceano, vejo que as lágrimas daquele momento eram metade tristeza, metade gratidão recíproca por uma história linda que vivemos. Épica. Agora vejo que os abraços daquela hora não estavam dizendo 'adeus', e sim 'vai ficar tudo bem,'. E vai", encerrou o cantor.
Jade confimou o término com Luan na manhã desta segunda-feira (19). "Durante esses 12 anos, dancei e me joguei de cabeça até a música acabar. Com o coração apertado, venho aqui compartilhar o fim da minha história com o Luan", escreveu Jade.
Os boatos do fim do noivado de Jade e Luan surgiram na semana passada. A colunista do R7, Keila Jimenez, chegou a publicar que Giulia Be seria o pivô da separação do agora ex-casal.
No último domingo (18), o cantor deu mais um indício de que a relação tinha acabado quando viajou sozinho para o México, a trabalho. Ainda de acordo com Keila, Luan está investindo na carreira internacional e tem reuniões agendadas no país com compositores, rádios, e parceiros musicais e pretende gravar sucessos em espanhol.
Confira o texto do post de Luan na íntegra:
"Conheci a Jade no palco. Ela topou dançar comigo, em um número do meu show. Tinha um jeitinho tímido, olhar de menina e cabelos longos e negros que chegavam na cintura. Vestia uma blusa vermelha e um jeans colado que me causou um formigamento estranho nas mãos. E então, aconteceu algo enquanto dançávamos: senti cheiro de vida no pescoço dela.
Mas não era a época certa para interpretá-lo, afinal, eu era um adolescente começando a viver as maravilhas de uma fama estrondosa e repentina. Meu primeiro pensamento foi: 'quero levar ela pro hotel depois do show'. Foi isso que pensei, foi isso que eu falei no ouvido dela. A resposta foi um “não” desses bem grandes - até porque eu tremi o lábio um pouco quando fiz a pergunta, e devo ter passado insegurança pra ela. Ou ela simplesmente me achou parecido com uma lombriga. É, deve ter sido isso. Mas eu tava bem, ela também e a vida seguiu.
Um dia achei a Jade no Orkut. Lembrei daqueles olhos na hora. Começamos a conversar. No orkut consegui o MSN. No MSN consegui o telefone. Aliás sempre foi assim, inclusive depois que começamos a namorar, sempre passo a passo, sempre sem pressa, vivendo nossas fases com paciência.
Fizemos vários assaltos à geladeira na madrugada pra pegar barra de chocolate pela metade, um litro de coca-cola pela metade, colocar Stranger Things e ver ela dormir lá pela metade do episódio. Viajamos o mundo em poltronas lado a lado no avião, assistindo ao mesmo filme, apertando play ao mesmo tempo e reclamando do gosto das comidas com tempero estranho que eles serviam.
Nunca gostamos muito de vinho, mas a gente tomava mesmo assim, porque parece que todo casal tem que tomar vinho pra ser romântico. Jade gosta mais de gin tônica e eu de campari e uísque, mas tomamos champagne quando ficamos noivos naquele balão em Portugal. Foi uma tarde de estrelas. Lembro que ficamos bêbados uma vez (ou muitas) em Trancoso, e fizemos amor numa casa na árvore, sentindo a brisa do mar. Foi uma noite de estrelas.
Há algumas semanas atrás terminamos. Choramos tanto que parecia que ia acabar o estoque de lágrimas dos olhos. Nos abraçamos tanto que parecia que ia dar câimbra nos cotovelos. ..mas no fim, deixamos o destino fazer o trabalho dele.
Hoje, sentado nesse sofá listrado, olhando a lua pela janela, do outro lado do oceano, vejo que as lágrimas daquele momento eram metade tristeza, metade gratidão recíproca por uma história linda que vivemos. Épica. Agora vejo que os abraços daquela hora não estavam dizendo 'adeus', e sim 'vai ficar tudo bem'. E vai"